A mão estendida recebe um toque!
A cada novo toque, o maçom, certamente, relembra, recorda saudoso de um precioso momento, único, acontecido no início de sua carreira, quando, seus primeiros passos iniciáticos, lhe proporcionaram o ingresso nos Augustos Mistérios.
A cada novo toque, o maçom, certamente, relembra, recorda saudoso de um precioso momento, único, acontecido no início de sua carreira, quando, seus primeiros passos iniciáticos, lhe proporcionaram o ingresso nos Augustos Mistérios.
A visão quando tolhida, aumenta a sensibilidade, redobra à atenção, sons antes não ouvidos, agora são audíveis, mesmo que não compreendidos.
Todo o maçom fez a sua viagem ao interior da Terra!
Todo o maçom fez a sua viagem ao interior da Terra!
Lá na solidão da caverna obscura, apenas iluminada pela luz de uma pequena vela, primeiramente, buscou adaptar, acostumar a sua visão naquele ambiente estranho, soturno, tão diferente.
Entre tantos símbolos e frases inseridas ali, o que mais lhe chamou à atenção foi um cranio humano, há muito desbastado pelo tempo que consumindo suas carnes, expunha a caveira, símbolo da morte.
Então, ele se pergunta, - quem teria sido este ser, cuja morte o tornou tão igual à tantas outras caveiras?
Teria sido um homem, ou uma mulher?
E a sua cor?
Branca, negra, parda, amarela?
Envolto naquele misterioso lugar começa a compreender que todos os seres humanos são espiritualmente iguais, e que, as meras aparências, apenas demonstram tudo que é temporal, tudo que um dia acaba, se extingue, com a morte do corpo carnal, - as vaidades, o orgulho, os interesses exclusivos e egoístas que, - tornam muitos seres humanos embusteiros e mentirosos.
Com as mãos lavadas, limpas, purificadas, de toda a impureza profana, agora estão aptas a acolher, a segurar e a ajudar na condução de outras mãos, nos caminhos do mundo terreno e maçônico, e, ainda, tem consciência e a certeza, de que suas mãos irão tocar, identificando o toque de outras mãos.
Na gravura que ilustrei o presente texto, uma mão estendida acolhe um pássaro!
E, uma mão que acolhe um pássaro é a mão de quem aprendeu a amar a natureza, reconhecendo em todos os seres vivos, como uma perfeita criação do Grande Arquiteto do Universo.
Todos sabemos, que a aquisição da paz interior, da serenidade capaz de ser receptivo até mesmo para acolher um pássaro, o qual é arredio e desconfiado pela sua própria natureza, ou quem sabe, - porque teme instintivamente ser preso numa gaiola, ou ser morto pela impiedade humana.
É de fato uma capacidade incomum, para nós humanos, maçons e não maçons, neste mundo de tantas violências, tantas mortes prematuras, enfim, pela ganância desenfreada e pela necessidade da conquista do poder, sem respeito e sem consideração por ninguém.
Porém, lembremos, - nós maçons temos um grande privilégio!
O Templo Maçônico é um local consagrado, para que a cada nova sessão, possamos nos aperfeiçoar, exercitando o fraterno amor, quando nossas mãos em seus movimentos ritualísticos são o reflexo e o resultado corporal mental espiritual do aprendizado que fazemos no desbaste de nossa própria pedra bruta.
É de fato muito difícil ter a capacidade de atrair um pássaro para que venha pousar em nossas mãos, mas julgo que, - nós maçons, se nos dedicarmos pacificamente, poderemos sim, usar a nossa régua de vinte e quatro polegadas, comparando-a, em suas divisões tão exatas, às vinte quatro horas do dia, e desta forma, elencar apenas uma hora por dia, para o estudo de toda esta Obra sem Igual chamada Maçonaria, que tem no Livro da Lei, a Bíblia Sagrada, uma complementação básica, sincronizada com sua Ritualística e a sua Liturgia.
Finalizo, lembrando que, Jesus Cristo o Filho Justo e Perfeito de Deus, nos recomendou, - andai com a mansuetude das pombas e a cautela das serpentes.
Porque a cautela das serpentes?
Por que uma serpente não corre atrás de ninguém para ferir, porém, se for tocada por alguém que deseje lhe machucar ou dominar, ela ao defender-se, - inoculará o seu veneno no imprudente que desconhece o perigo de mexer com quem anda silente, oculto, no ambiente de paz e tranquilidade que escolheu para viver.
Então, ele se pergunta, - quem teria sido este ser, cuja morte o tornou tão igual à tantas outras caveiras?
Teria sido um homem, ou uma mulher?
E a sua cor?
Branca, negra, parda, amarela?
Envolto naquele misterioso lugar começa a compreender que todos os seres humanos são espiritualmente iguais, e que, as meras aparências, apenas demonstram tudo que é temporal, tudo que um dia acaba, se extingue, com a morte do corpo carnal, - as vaidades, o orgulho, os interesses exclusivos e egoístas que, - tornam muitos seres humanos embusteiros e mentirosos.
Com as mãos lavadas, limpas, purificadas, de toda a impureza profana, agora estão aptas a acolher, a segurar e a ajudar na condução de outras mãos, nos caminhos do mundo terreno e maçônico, e, ainda, tem consciência e a certeza, de que suas mãos irão tocar, identificando o toque de outras mãos.
Na gravura que ilustrei o presente texto, uma mão estendida acolhe um pássaro!
E, uma mão que acolhe um pássaro é a mão de quem aprendeu a amar a natureza, reconhecendo em todos os seres vivos, como uma perfeita criação do Grande Arquiteto do Universo.
Todos sabemos, que a aquisição da paz interior, da serenidade capaz de ser receptivo até mesmo para acolher um pássaro, o qual é arredio e desconfiado pela sua própria natureza, ou quem sabe, - porque teme instintivamente ser preso numa gaiola, ou ser morto pela impiedade humana.
É de fato uma capacidade incomum, para nós humanos, maçons e não maçons, neste mundo de tantas violências, tantas mortes prematuras, enfim, pela ganância desenfreada e pela necessidade da conquista do poder, sem respeito e sem consideração por ninguém.
Porém, lembremos, - nós maçons temos um grande privilégio!
O Templo Maçônico é um local consagrado, para que a cada nova sessão, possamos nos aperfeiçoar, exercitando o fraterno amor, quando nossas mãos em seus movimentos ritualísticos são o reflexo e o resultado corporal mental espiritual do aprendizado que fazemos no desbaste de nossa própria pedra bruta.
É de fato muito difícil ter a capacidade de atrair um pássaro para que venha pousar em nossas mãos, mas julgo que, - nós maçons, se nos dedicarmos pacificamente, poderemos sim, usar a nossa régua de vinte e quatro polegadas, comparando-a, em suas divisões tão exatas, às vinte quatro horas do dia, e desta forma, elencar apenas uma hora por dia, para o estudo de toda esta Obra sem Igual chamada Maçonaria, que tem no Livro da Lei, a Bíblia Sagrada, uma complementação básica, sincronizada com sua Ritualística e a sua Liturgia.
Finalizo, lembrando que, Jesus Cristo o Filho Justo e Perfeito de Deus, nos recomendou, - andai com a mansuetude das pombas e a cautela das serpentes.
Porque a cautela das serpentes?
Por que uma serpente não corre atrás de ninguém para ferir, porém, se for tocada por alguém que deseje lhe machucar ou dominar, ela ao defender-se, - inoculará o seu veneno no imprudente que desconhece o perigo de mexer com quem anda silente, oculto, no ambiente de paz e tranquilidade que escolheu para viver.
Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º
ABOUTME
Sobre mim.
Maravilhoso texto
ResponderExcluirExelente muito bom acima da media .
Nobre orlei vejo que és um sábio.