O Templo havia sido abandonado, porque os irmãos mais antigos que o construíram, haviam partido para o Oriente Eterno, e não houve entre os irmãos que frequentavam o local, quem desse continuidade para a realizações dos Augustos Trabalhos, pois, entenderam que o local para ser reformado, custaria mais caro do que construir um novo, até porque, concluíram, que ali tudo estava obsoleto, velho, tal qual os irmãos que tinham partido do mundo terreno.
Porém, o filho de um dos antigos maçons que havia ajudado a construir aquele local Consagrado ao Grande Arquiteto do Universo, Deus, resolveu ser iniciado para depois do tempo regulamentar exigido pelas leis maçônicas, poder reunir os irmãos maçons descendentes dos antigos fundadores daquele lugar que, ele lembrava tão bem, tinha tanto esplendor, tantos rostos felizes, quando ele menino, depois ainda jovem, acompanhava seu saudoso pai, nas sessões magnas comemorativas.
Ver o Templo novamente iluminado, viver ali, como maçom, entendia que seria uma justa e sincera homenagem ao seu pai, eleito por mais de uma vez o venerável mestre.
Ainda, pensava ele, meu pai deu tantos exemplos dignificantes!
Porém, depois de sua morte, foi completamente esquecido, nem mesmo no seu velório houve uma cerimônia maçônica de despedida e de conforto aos familiares do meu pai.
O tempo passou, agora, o filho eleito, instalado, venerável mestre, poderia realizar seu desejo de dar continuidade aos trabalhos de desbaste da pedra bruta e do aperfeiçoamento, moral, cultural, social, espiritual, que, ali aconteceram, formando, iniciando, cidadãos livres e de bons costumes, para que através de estudos e exemplos, pudessem reviver os magnos momentos ali vividos, e que haviam sido esquecidos, desprezados.
Ah! Mas, ele teria que reformar o antigo Templo, mas não queria que adentrassem naquele lugar tão especial, pessoas ainda, não maçons.
Desta forma, de posse das antigas chaves, que haviam sido guardadas por ele com todo o carinho, abriu então, as portas do Templo!
O local totalmente escuro, lentamente, começou a se iluminar.
Surgiu então, primeiramente uma figura fantasmagórica, que lhe perguntou, - que desejais meu irmão?
De início, um belo susto!
Depois, envolvido pela aura de paz e tranquilidade que ali permaneceu por tanto tempo, respondeu, - que me concedais um lugar, um assento, junto de vós, que agora, entendo, são meus irmãos invisíveis.
Franqueai a porta do Templo, irmão Guarda do Templo e conduzi o irmão ao local que lhe compete em Loja.
Assentado no lugar que lhe foi concedido, emocionado, comovido, não distinguiu, não reconheceu ninguém, nem mesmo a figura do seu pai.
Ouviu, então, do local destinado ao irmão Orador as seguintes palavras:
Meu irmão, sede bem-vindo entre nós!
A Maçonaria é Universal!
Surgida em tempos, tidos, para vós, como, - imemoráveis.
No tempo de Deus, o Supremo Arbitro de todos os mundos e de todas as coisas, o tempo é infinito, desta forma, os seres humanos, maçons, que viveram com dignidade, honrando a Deus e sempre buscando a pratica do Amor Caritativo e Igualitário ao despojarem-se da pesada vestimenta carnal, ajuntam-se aos demais irmãos com as mesmas virtudes e qualidades, formando um só corpo, uma só energia, e aqui, sim, - Somos Todos Um.
Aqueles que apenas ostentaram vaidades, paramentados com faustuosos aventais ornamentados com ricos e belos paramentos, porém, sem nenhuma utilidade para a construção do Templo Espiritual da Fraternidade Universal, permanecerão num umbral obscuro, mergulhados num mundo escabroso, onde terão todo o tempo para que façam a sincera auto-crítica que, não fizeram antes, para somente, após, humildemente se curvem perante a Presença do Olho Onividente de Deus e supliquem contritos pelo perdão.
Quanto a você, tivestes uma oportunidade única, - a de conhecer a invisibilidade da Maçonaria, e assim te peço, - honrai a memoria do teu pai e de todos os irmãos invisíveis, aqui presentes num só corpo, numa só energia, que depositam em ti toda a confiança, para que junto com todas as criaturas de boa vontade que conseguires reunir aqui, possas reavivar este Templo!
Porque a Maçonaria Universal está prestes a viver um Novo Tempo.
No tempo de Deus, o Supremo Arbitro de todos os mundos e de todas as coisas, o tempo é infinito, desta forma, os seres humanos, maçons, que viveram com dignidade, honrando a Deus e sempre buscando a pratica do Amor Caritativo e Igualitário ao despojarem-se da pesada vestimenta carnal, ajuntam-se aos demais irmãos com as mesmas virtudes e qualidades, formando um só corpo, uma só energia, e aqui, sim, - Somos Todos Um.
Aqueles que apenas ostentaram vaidades, paramentados com faustuosos aventais ornamentados com ricos e belos paramentos, porém, sem nenhuma utilidade para a construção do Templo Espiritual da Fraternidade Universal, permanecerão num umbral obscuro, mergulhados num mundo escabroso, onde terão todo o tempo para que façam a sincera auto-crítica que, não fizeram antes, para somente, após, humildemente se curvem perante a Presença do Olho Onividente de Deus e supliquem contritos pelo perdão.
Quanto a você, tivestes uma oportunidade única, - a de conhecer a invisibilidade da Maçonaria, e assim te peço, - honrai a memoria do teu pai e de todos os irmãos invisíveis, aqui presentes num só corpo, numa só energia, que depositam em ti toda a confiança, para que junto com todas as criaturas de boa vontade que conseguires reunir aqui, possas reavivar este Templo!
Porque a Maçonaria Universal está prestes a viver um Novo Tempo.
Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º
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