Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

INICIAÇÃO MAÇÔNICA NÃO É TROTE UNIVERSITÁRIO.



Escrevo aqui meus textos de modo simples, buscando compartilhar através das experiências que vivi e vivo no âmbito da Arte Real, aprendendo o significado desta Obra Milenar que, se nos apresenta de um modo singular, sem igual, nos incentivando o estudo, a observação introspectiva dos seus Sagrados Mistérios.
A superficialidade de uma rápida análise de toda a Simbologia Maçônica, certamente, nos trará algum conhecimento, porém, é preciso abrir nossas mentes e nossos corações, para o sincero aprendizado, tendo a consciência de que tudo que vivemos ou que sejamos na vida profana, não nos serve como parâmetro de pensamento e comportamento, em relação ao que nos é disponibilizado na ritualística, na liturgia, e, ainda, nos ensinos e nos exemplos dos irmãos maçons com maior tempo de vida maçônica, porém, é de todo digno de atenção, aquilo que os neófitos, os nossos irmãos aprendizes, nos trazem com seus anseios de conhecimentos, quando, justamente, através de suas perguntas, sempre faremos novos aprendizados; fato que lembra a citação: Mestre é aquele que aprende com aquilo que ensina! 
Quanto ao título do presente texto, realmente a Iniciação Maçônica não é um trote universitário!
O nosso convidado, futuro irmão maçom, merece todo o respeito e o melhor acolhimento fraterno, possível!
Escrevo sobre as vivencias que tive. 
Espero sinceramente, que tenham sido fatos isolados, e que não façam parte de tantas Lojas Maçônicas presentes em todos os continentes.
Mas, desde a ida até a casa do profano, vi acontecerem fatos lamentáveis, como, o de mante-lo de olhos fechados, dentro de um carro que anda por vários quilômetros, freando, contornando rótulas por várias vezes, e ainda ouvindo palavras que incentivam o terror e o medo.
Uma vez chegado ao local da Iniciação, o profano é obrigado a submeter-se à brincadeiras de mau gosto e desrespeito; sustos provocados pela surpresa de estouros, pancadas, gritos, como se alguém estivesse sendo torturado.
Enfim, o coitado do profano, suando frio, assustado, persiste, porque deseja ser maçom, mas, na verdade, num ambiente assim, como poderá entender qual será o seu futuro na Maçonaria?
Certa vez, um fato me chamou a atenção, o novo irmão, após a sua Iniciação, foi convidado a fazer um texto, para apresentar na próxima sessão, onde colocasse, como é de costume, tudo o que viveu desde que fora convidado até o momento final, quando a Luz lhe foi prodigalizada.
Pois bem, o novo irmão ao apresentar o seu depoimento, falou, - já havia passado por algo muito parecido, quando sofreu bastante também, com o trote, quando ingressou na Universidade; nada falou das suas expectativas de aprendizado e de convívio com seus novos irmãos.
E, como poderia falar de algo que não compreendeu?
Porque, não lhe foi dito nada a respeito daquele momento, tão especial, marcante para o resto da vida de todos os maçons.
Quando uma Iniciação não começa bem, será possível o concerto dos erros profanos cometidos que, - jamais deveriam acontecer?
Iniciação maçônica, também, não é treinamento militar de sobrevivência. 
Hoje em dia, em nossa Loja, o profano que será iniciado, vem até o local da Iniciação, bate à porta, é recebido por um irmão e é orientado que dali em diante, ele precisa se preparar para um novo viver, o viver maçônico, e, que os irmãos maçons presentes irão acompanha-lo em todos os seus passos pelos escuros caminhos que terá de percorrer, até que, finalmente, ao vencer todas as provas que lhe serão impostas segundo as normas e leis que a Maçonaria Universal tem como postulado, receberá o galardão. 
Receberá a Luz do Novo Conhecimento!

Tenho escrito aqui modestamente, - um Novo Tempo Maçônico acontecerá!
Preparemo-nos!
Para a Glória do Grande Arquiteto do Universo, Deus!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º















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