Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

TEM BODE DIFERENTE QUE NÃO RECONHECE OUTROS BODES?



Brincar um pouco a respeito de certos fatos que acontecem na Maçonaria, seria até hilario, engraçado, se não fossem dignos de atenção e de reflexão.
Na verdade bode é bode.
Todos os bodes sabem guardar segredo, não falam de jeito nenhum.
A estória do bode na Maçonaria surgiu numa época distante, quando uma tribo judaica tinha por costume religioso a obrigação de que todos os seus membros confessassem seus pecados, uns aos outros, quando um homem que fazia parte daquela comunidade, temendo confessar seus pecados para alguém que não fosse de confiança e aí correria o risco de ter seus pecados e fraquezas revelados, quando então, resolveu confessar-se com um bode.
Maçons antigos que conheceram a estória do bode, começaram até por brincadeira, a chamarem-se de bodes, porque todo o maçom precisa guardar os segredos que lhes são confiados.
Então, é sempre bom esclarecer que não existe na ritualística e na liturgia maçônica, qualquer referência ou citação ao bode como figura simbólica.
 Mas as brincadeiras que comparam o bode ao maçom, continuam vivas e presentes até os dias de hoje.
Tal fato, me permite escrever aqui, sobre este assunto, num tom bem descontraído, porque, se nós maçons nos comparamos ao bode quanto ao silencio que mantemos, me permito dizer que, cada um de nós maçons criamos um bode que nos representa, desde o momento que fomos iniciados nos Augustos Mistérios. 
E este bode sem dúvidas é a nossa figura exterior!
Tem um ditado popular que diz: para algumas pessoas a grama do vizinho é sempre mais bonita.
Porém, tem bodes que se acham mais bonitos, pois têm uma "pelagem" diferente, que os distinguem de outros bodes, os quais, lhes parece bichos estranhos às suas nobres origens e procedências.
Têm bodes adormecidos porque, cansaram de conviver com vaidades profanas, orgulhosas, prepotentes e excludentes.
Têm bodes que trabalham apenas à favor de suas proles, não se importando com os demais, porque, para estes, assim como está, está bom; pois vivem numa zona de conforto sem se importar, principalmente, com o bode que ingressou no seu seio familiar, mas que é um bode insignificante, portanto, não os representa.
Têm bodões, chefões, aos quais importa apenas os ganhos materiais que possam usufruir, conhecem os segredos apenas de modo insignificante, jamais se preocuparam com a essência do aprendizado; desta forma, aumentam ou diminuem o rebanho, de acordo com seus ignóbeis interesses, porque são perjuros, falsos bodes maçons.
Têm bodes ainda neófitos, bem atentos, buscando o aprendizado e os bons exemplos dos bodes com mais idade.
Enfim, tem bode de todos os tipos, pois os seres humanos são diferentes, uns querem manter a opção que um dia juraram de livre espontânea vontade, cumprir, e tem bode que, - ainda não compreendeu a magnitude dos ensinos que estão sempre à sua disposição para que renasça diariamente.
O gramado do vizinho para nós maçons deve ser um saudável exemplo, pois nos estimula como bodes a trabalhar a nossa própria pastagem, para que o alimento do ensino das virtudes que desejamos conquistar, nos sejam possíveis de alcançar.
Justifico esta minha postagem, porque todo o maçom, deve de modo sincero abordar certos assuntos e fazer comparações, pois somos livres pensadores, e assim sendo, ainda sou um bode velho e teimoso, tentando sempre evitar de dar cabeçadas aleatórias que possam ferir ou machucar alguém, pois reconheço minha pequenez e as minhas imperfeições, por isso, me perdoem, mas a minha intenção ao escrever este texto, foi o de nos fazer descontraídos, contentes e satisfeitos, porque, perante o Grande Arquiteto do Universo, Deus!
Somos todos irmãos maçons!
Escolhidos pelo Seu Olho Onividente!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º 















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1 comentários:

  1. Verdade nobre orlei
    Somos todos iguais diante do Eterno
    Nosso D-us rei do universo.

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