Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

O LIMITE ENTRE O MUNDO PROFANO E O MUNDO CONSAGRADO AOS MAÇONS.



 Sendo a Maçonaria uma entidade secreta, iniciática, fechada, quanto aos seus procedimentos ritualísticos e litúrgicos, no interior do Templo, sempre nos move escrever sobre as tantas particulares que envolvem os seus conteúdos, seus ensinos que visam o aprimoramento em todas as áreas das ciências e do conhecimento humano, para que o maçom seja atuante, trabalhando para o bem da coletividade em que vive.
Todo o maçom é um livre pensador, e, assim sendo, pensando, meditando, entendo, que, com o tempo em que se vai vivendo, praticando, tentando aprender tudo que a Maçonaria nos transmite, sempre teremos condições de fazer comparações, elaborando, tal qual um artesão que, procura tecer uma roupagem que se ajuste aos seus fundamentos no campo das ideias e conceitos tão amplos, que nos façam refletir e concluir que:
Existe um limite entre o mundo profano e o mundo consagrado aos maçons.
O limite entre os dois mundos, no aspecto físico, terreno, é a Porta do Templo.
A Porta do Templo é um simbolismo muito importante, para que se analise bem, quando esta porta se abre, ou, quando se feche, ou, se mantenha fechada. 
Para a entrada ritualística no Templo, tem um irmão maçom preparado, através de um cargo designado em Loja, específico para este ato.
Porque, no interior do Templo somente adentram e ali permanecem, os irmãos que, anteriormente, foram iniciados nos Augustos Mistérios!
É deveras significativo, o fato de que todo o maçom é singular quanto ao trabalho de desbaste de sua pedra bruta, porque, precisa ter a consciência de que o seu viver maçônico, lhe demonstra, - ele tem um limite bem traçado, para jamais criticar ao irmão, seus irmãos; sendo indulgente com todos, porém, sendo sempre rigoroso consigo mesmo, para que adquira as virtudes que lhe farão melhor a cada nova sessão em que participar. 
O maçom tem a sua vida orgânica, limitada pela própria natureza, nasce, cresce, chega ao ápice da capacidade física, mental, começa a decrepitude, e inexoravelmente, vem a própria morte, inclusive, quando, em muitos casos ainda se achava competente, capaz, de viver mais alguns anos, buscando atingir novas metas e ideais.
O maçom sabe que a Sabedoria do Grande Arquiteto do Universo é Infinita, e assim sendo, o ser humano é limitado pela sua finitude, e, que terá com humildade, disciplina, respeito à hierarquia, respeito aos demais seres humanos, com dedicação aos estudos, boa vontade, boa fé, entender que terá de ter capacidade para transpor muitos limites, muitas portas, para que faça o melhor aprendizado possível, não só da Arte Real, mas, também, com todas as vicissitudes que a vida profana lhe provar, lhe desafiar, para que demonstre a aquisição das virtudes que o tornarão sempre digno de confiança, de todos que com ele convivem.  
O maçom é coletivo também!
Não é limitado!
Quando, - compreende que faz parte da fraterna irmandade maçônica, que, tem por lema, - Igualdade Liberdade Fraternidade e que a Maçonaria se distribui, se propaga, cresce e se multiplica  em todos os países do mundo terreno!
Ouvi certa vez, - se a Maçonaria fosse algo bom, os maçons não precisariam reunir-se secretamente.
Na verdade, infelizmente, temos inimigos gratuitos.
E, os piores inimigos são os maçons que, - ainda não compreenderam os ensinos contidos na Ritualística e na Liturgia maçônica, e também, deixaram de observar os Exemplos de todos os irmãos maçons que lhes compreendem e perdoam, porque, Deus, o Supremo Arbitro de Todos os Mundos e de Todas as Coisas, Visíveis e Invisíveis é quem examinará com Justiça e Perfeição a todos a quem escolheu, no seu Tempo que é Infinito!


Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 ° 














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