Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

ESTÁS DESANIMADO, INCONFORMADO? ESQUECESTES QUE O TEMPO MAÇÔNICO É INFINITO?



Os tempos modernos nos trouxeram grandes progressos materiais, porém, os seres humanos não são máquinas; não podemos nos robotizar, querendo que nossos desejos, anseios e ideais sejam logo concretizados, acompanhando a velocidade que a atual tecnologia e seus constantes progressos, nos disponibiliza.
O pensamento humano é veloz!
É instável.
Quantas preocupações infundadas abalam nossos espíritos!
Precisamos considerar, a Maçonaria Universal em seus postulados seculares nos demonstra o valor imensurável e imprescindível do uso permanente da virtude da Temperança em nosso viver.
Normalmente, nos dirigimos até a nossa oficina de lapidação da nossa pedra bruta, uma vez por semana e por apenas algumas horas,  portanto, o mundo profano, é o local que permanecemos a maior parte do tempo, sendo as nossas atividades laborais as que mais nos exigem atenção e cuidados, porque delas depende a estabilidade de nossa família, quanto ao conforto, o amparo que, com amor e dedicação, desejamos lhe proporcionar.
A competitividade desenfreada e sem os valores do respeito ao outro, aos outros, tantas vezes fere, machuca o nosso espírito, ainda mais, quando infelizmente, lá no Templo da Virtude encontramos irmãos imbuídos à competir profanamente dentro da fraterna união.
É neste terreno difícil que precisamos trilhar!
 Lembrando o piso mosaico com sua ambiguidade, com a sua alternância entre o escuro da treva da ignorância e a luz que nos concede o Senhor de todos os mundos e de todas coisas, Deus! o Grande Arquiteto do Universo.
Lembro da oportunidade que ouvi pela primeira vez, no interior do Templo a seguinte explanação, que me comoveu e sempre que a ouço me comove novamente: 
Esta crença, que honra e enobrece o vosso coração, não é exclusivo patrimônio do filósofo; também o é do selvagem, desde que ele percebe que não existe por si mesmo, quando interroga a natureza, quem é o seu autor? 
E o majestoso silencia da natureza o faz render tosco, mas sincero culto a um Ente Supremo, que é o Criador do mundo.
Portanto, cremos em Deus!
Muito embora existam muitas formas de exteriores de crença, somos maçons!
Temos o livre arbítrio!
A Maçonaria nos estimula e defende o livre pensar!
Porém, precisamos crer que a vida maçônica, nos concede o tempo todo do nosso viver terreno, para o aprendizado capaz de nos abrir os portais do conhecimento, para que possamos ir adiante, subindo um degrau de cada vez, sem pressa e sem vagar, o trilhar do caminho que nos conduz à Sabedoria! 
Sendo justamente isso que precisamos entender, compreender.
Desta forma, inconformismos, revoltas, críticas exacerbadas, sem fazer primeiro uma sincera auto-crítica, examinando e trabalhando, desbastando a própria pedra, certamente que, se teimosamente deixarmos de usar o  maço e o cinzel, num tempo futuro compreenderemos, sem dúvidas,  que a vaidade, ou, o orgulho, ou, ambos juntos, ainda, profanos, foi a razão primeira das contentas, das desavenças entre irmãos, capazes de abalar as Colunas do Templo.
Somos obreiros da Paz!
Dominemos nossa vontade, vençamos, eliminando os vícios comportamentais e as eventuais dependências que exaltam, ou escondem, graves defeitos, inclusive, o de nos acharmos melhores que os demais irmãos maçons.
A Maçonaria nos permite um tempo de licença, no qual possamos refletir melhor.
Caso, entendamos que o nosso afastamento definitivo da Loja que pertençamos, seja a melhor solução, comuniquemos a nossa decisão, sem alardes, sem críticas, e, após, cumpridos os trâmites, seremos liberados, para nos afastarmos, ficando fora dos trabalhos que aconteciam ali, ou, para o ingresso em outra Ordem Maçônica.
Mas, pensemos bem!
Tenhamos Temperança, sejamos temperantes!
Porque  permanecer adormecido, distante dos Augustos Mistérios, nos fará perder o aprendizado, as alegrias, as realizações que a Maçonaria Universal está sempre pronta à nos prodigalizar de acordo com Tempo Infinito de Deus, o Grande Arquiteto do Universo!


Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º







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