Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

FORAM OS MAÇONS QUE INVENTARAM A RODA?


A Maçonaria é Universal!
Quem foram os primeiros maçons?
Onde viveram, eles já tinham seus segredos?
Acredito que esta pergunta, muitos de nós já a fizemos, indagamos, pesquisamos na história da humanidade, tentando encontrar a origem desta obra magnífica, dos pedreiros construtores dos primeiros muros de proteção, das primeiras edificações, usando a pedra talhada, ajustadas entre si mesmas, para a perfeita solidez de uma construção.
O transporte das pedras e dos materiais que necessitavam ser conduzidos por um tipo de carro com rodas, facilitaria muito os seus trabalhos, desta forma, a roda foi sem dúvidas, uma notável invenção.
Pesquisando sobre o assunto, encontrei cinco inventos que precederam a invenção da roda, conforme o site:
www.megacurioso.com.br
1) - As Olarias - 18 mil anos a.C
2) - A Cola - 200 mil anos a.C através dos Neandertais
3) - As Embarcações - entre 43 mil a 8 mil anos a.C.
4) - A Bebidas Alcoólicas - 7 mil anos a.C, na China, quando usavam um fermentado de grãos, quem sabe aí, os primórdios da fabricação da cerveja.
5 - O Calendário mais antigo foi encontrado na Escócia, quando o povo que o elaborou usava painéis talhados em várias peças de argila, para que pudesse acompanhar o movimento dos astros no céu.
Continuando minha pesquisa encontrei em Gênesis, o  primeiro livro da Bíblia Sagrada, que é o Livro da Lei Maçônico, onde é citado a Suméria, quando, podemos de acordo com a história ali narrada, concluir que, os sumérios formaram a civilização mais antiga da humanidade.
Temos importantes criações atribuídas aos sumérios, entre elas, a escrita cuneiforme, que provavelmente antecede todas as outras formas de escrita, tendo sido criada por volta de 3500 a.C.
Os sumérios são bastante lembrados, devido às suas muitas invenções e descobertas, inclusive, na área da astrologia.
Muitas autoridades na área da história antiga, da paleontologia, da arqueologia, lhes dão crédito pelas invenções da roda e do torno de oleiro.
Foram os sumérios os inventores da carroça, usando a roda fixada num eixo central, fato que, lhes permitiu economizar forças braçais para o transporte todo o tipo de materiais.
Várias invenções e inovações, facilmente colocam este povo como a cultura mais criativa e desenvolvimentista de toda a Antiguidade.
Mas afinal, foram eles, os maços antigos, ancestrais, os criadores da roda?
Partindo do princípio que maçom significa, - pedreiro, respondo que sim.
É lógico que, nos tempos imemoriais, não havia ainda, presume-se, a organização dos maçons operativos.
No entanto, considerando que, nada se cria, pois tudo se copia do arcabouço cósmico, onde está eternamente estabelecida de modo justo e perfeito, toda a criação, através da Infinita Sabedoria do Grande Arquiteto do Universo, Deus!
Cabe a cada um de nós, maçons compreender que somos seres evolutivos, e que humildemente precisamos estudar, não apenas nossa ritualística e a nossa liturgia, para a maior expansão possível dos nossos conhecimentos, pois apesar de toda a moderna ciência, de inventos tecnológicos importantes, colocados a nosso favor, precisamos desbastar diariamente a nossa pedra bruta, ainda com tantas imperfeições, tantas arestas pontiagudas que ferem em primeiro lugar, - o nosso próprio espírito, quando deixamos de buscar como maçons especulativos, as respostas às tantas indagações, que nos fazem vítimas de tantas desinformações, de tantos conceitos antimaçônicos e que tantas vezes, por descuido ou por desconhecimento, entendemos ser verdades indiscutíveis.
O compasso com uma de suas pontas, fixada como o eixo de um roda, e a outra girando num ângulo predeterminado produz um círculo perfeito.
Neste contexto, podemos dizer que o eixo é o nosso pensar, é a firmeza que sustenta a nossa vontade de evoluir, permitindo que rodemos, tal qual, a roda de um carro que enfrenta os mais diversos caminhos, uns pedregosos, difíceis, outros, tal qual uma moderna rodovia que nos concede maior conforto e segurança, porém, sempre precisamos de observação, vigilância e cuidados em todos os momentos e ocasiões; o ângulo é a capacidade de abertura de nossas mentes, até onde a capacidade humana nos permite, pois, na verdade a infinitude das ciências provindas do Supremo Criador, pelo pequeno tempo que vivemos no mundo terreno, é de todo impossível adquirir todo o conhecimento.
O compasso ritualisticamente colocado sobre o esquadro, simbolicamente, representa o domínio do espirito humano sobre a matéria.
Ouvi no dia de hoje, um irmão dizer: a vida é um gigantesco quebra-cabeças, podemos com paciência, amor pelo trabalho que executamos, monta-lo perfeitamente, porém se retirarmos uma só peça, dificilmente, as demais peças se encaixarão e todo o nosso trabalho estará perdido!
Unamos nos!
Todos têm um lugar na amplitude do círculo que propicia o aperfeiçoamento. 
As peças que são alheias ao conjunto da obra, por si mesmas se excluem.


Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º


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