No dia de hoje, sexta-feira
Santa, rendo aqui, humildemente, a minha homenagem a Jesus Cristo!
A Maçonaria através do Rito Escocês Antigo e
Aceito, no do Grau 18, rende-Lhe uma linda e significativa homenagem
ritualística.
Faço esta referência, porque muitos não maçons,
vítimas de informações errôneas e contraditórias, acusam os maçons de todo o
tipo ações e procedimentos que, - jamais nós maçons praticamos.
Mas estas controvérsias fazem parte, -
entendemos!
A dualidade do piso mosaico, entre tantos
significados esotéricos, simbólicos, nos demonstra também, que o escuro do
negrume da ignorância campeia ainda desenfreada no orbe terreno; segregando,
acusando, mentindo, corrompendo; sempre tentando dominar e escravizar os mais
fracos, nos aspectos da vivência humana: culturais, econômicos, sociais, raciais,
religiosos, educacionais.
Inclusive, o trinômio,
liberdade igualdade fraternidade, teve sua origem na revolução francesa, onde
em lugar da palavra fraternidade havia o brado:
Ou morte!
Mais tarde nossos
irmãos franco maçons do passado adotaram o lema, Liberdade Igualdade Fraternidade.
Entendo que, o dia de hoje, nos permite uma boa
reflexão.
Quando é oportuna a pergunta:
Como fica, como estamos vivendo maçônicamente o
quesito, - Igualdade?
Porque, Igualdade sem a Liberdade do Pensamento,
sem que as pessoas possam ser instruídas para adquirir conhecimentos, como
poderão compreender o sentimento, o valor imensurável da Fraternidade?
Tais perguntas, nos conduzem ao início dos
Augustos Trabalhos que envolveram homens de notório saber, amor e
dedicação, voltados ao progresso geral da humanidade, que, viveram na época da
formação, da sistematização dos princípios que, - são hoje a base e os
fundamentos da Maçonaria Especulativa, porque, na época, o mundo fervilhava,
ansiava por mudanças, querendo se libertar do jugo cruel, dos que detinham o
poder religioso teocrático, feudalista e excludente, quando justamente nesse
tempo teve início a Idade Moderna.
Trezentos anos se passaram desde então.
Jesus Cristo o Filho Justo e Perfeito de Deus, o
Grande Arquiteto do Universo, sacrificou-se até à morte na Cruz do Calvário, somente pelo
ideal de mostrar a humanidade que o perdão e o amor indistinto é o bálsamo
redentor que pode curar a humanidade das dores, das mortes violentas,
provocadas pela sede do poder exacerbado pelo ódio, pela intolerância, pela
ignorância que torna os seres humanos vaidosos, prepotentes e inconsequentes,
até mesmo o próprio futuro.
Nós maçons estamos prontos para fazer um
sacrifício pelo ideal que um dia de livre e espontânea vontade, abraçamos?
Na verdade a palavra sacrifício nos conduz a
ideia de que seja algo ruim, porque vivemos numa sociedade que valoriza o
fácil, pois a moderna tecnologia e os avanços científicos muitas vezes nos
paralisam, pelo conforto que nos proporcionam, pois, tantas vezes abdicamos do
esforço físico, da pesquisa de determinados assuntos, da busca pelo próprio
pensar, após o exame acurado de diversas opções e oportunidades que se nos
apresentam.
Entretanto, a palavra sacrifício tem sua
origem na união de dois termos:
Sacro e Ofício, ou seja, o trabalho sagrado,
representado para nós maçons pela busca e pelas aquisições pessoais das
virtudes que nos dignificam através do desbaste de nossa própria pedra bruta,
também, pelos exemplos que possamos dar no presente e que sempre, de uma ou
outra forma, serão seguidos e lembrados no futuro daqueles que continuarem
vivendo no orbe e terreno.
Quando nos sentirmos pequenos, impotentes,
perante tantos desentendimentos, tanta falta de amor, tanto egoísmo e tantas
vaidades, tanta sede de poder e desconsideração.
Humildemente, - espelhemo-nos em Jesus Cristo,
maçons e não maçons, cristãos e não cristãos!
Finalizando, deixo-vos três perguntas:
Quando nós maçons nos reconheceremos plenamente,
através das Potências, às Quais nossas Lojas estão filiadas?
Quando reconheceremos cada um de nós a nossa
pequenez, entendendo que somos todos, um?
Quando estaremos prontos?
Para com nossos sacrifícios pessoais e os nossos trabalhos, podermos cumprir o Ideário Maçônico Universal, - o de tornar feliz a Humanidade.
Para com nossos sacrifícios pessoais e os nossos trabalhos, podermos cumprir o Ideário Maçônico Universal, - o de tornar feliz a Humanidade.
Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º
ABOUTME
Sobre mim.
Não chegará esse dia, pelo menos a médio ou curto prazo, a Maçonaria precisará passar por uma filtragem, que os bolas pretas que acabaram entrando saiam, que entrem homens mais simples, humildes e estes irão reconstruir a ordem. Enquanto houver vaidade haverá divisão e divididos não tornaremos felizes nem a nós mesmos.
ResponderExcluirGrande verdade, meu Ir.'. Hiram Habiff, têm momentos que dá vontade de desistir. Colocastes muito bem: Enquanto houver vaidade haverá divisão e divididos não tornaremos felizes nem a nós mesmos.Um T.'.F.'.A.'.
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