Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

A TOLERÂNCIA, AS TRÊS PENEIRAS DE HIRAM E A RÉGUA DE VINTE E QUATRO POLEGADAS.



O comportamento do maçom ante o mundo em que vivemos, é sem dúvidas um grande desafio, porque, todo o maçom sabe que os não maçons, os profanos*, que cumprem todos os seus deveres perante a sociedade, o meio em que vivem, são considerados seres virtuosos, porém,  o maçom sabe que deve cumprir seus deveres como uma obrigação, porque jurou fidelidade aos irmãos e prometeu solenemente que, sempre trabalhará visando o próprio aperfeiçoamento, desbastando diariamente a sua Pedra Bruta, simbolizada pelas asperezas das arestas disformes das suas imperfeições, para que sirva, - de exemplo positivo a todos que com ele conviverem, tanto na Oficina de Trabalhos, como lá fora no mundo terreno onde habitam tantas diferenças.
Porém, muitas vezes, dúvidas certamente surgirão.
Como comportar-se maçônicamente, entre tanta violência, tanto desrespeito, tantas mentiras, falsidades disfarçadas pela hipocrisia, pelo egoísmo do ter a qualquer custo?
E, ainda, - o pior, como vencer os próprios defeitos e paixões e dominar a própria vontade?
Até que ponto, de que modo, como o maçom pode ser tolerante, moderado?
Ante! Comportamentos e atitudes tão antagônicas e controversas, ao jeito, ao modo que ele procura viver, procura sinceramente, - ser?
Caso ele devolva o mal com o próprio mal, deixará de ser maçom!
Porque, todos fomos advertidos desde a nossa Iniciação nos Augustos Mistérios, - que não façamos aos outros aquilo que não queremos que nos façam!
Também, porque deixamos para trás o homem profano que habitava em nossos corações, entendendo e querendo que, - a evolução e os avanços comportamentais evolucionais e as ações e as atitudes estruturadoras da nossa nova vida, sejam o parâmetro do embrião do ser maçom que, - nasceu em nós, sob os cuidados diligentes dos nossos novos irmãos, sempre sob a égide do Olho Onividente cujo ideário é o fraterno amor por todos os seres humanos, valorando a vida, e, assim, tendo a compreensão e o entendimento de tudo que acontece, promovendo o nosso saudável e profícuo viver dentro e fora do Templo Consagrado ao Grande Arquiteto do Universo.
Para isso, temos os Instrumentos Maçônicos que hão de ser decifrados através do nosso estudo e da nossa observação nos orientando em todas as ocasiões do nosso viver.
Um desses Instrumentos é a Régua de Vinte e Quatro Polegadas!
Devemos carregá-la sempre conosco!
Porque, com ela, sempre que a nossa capacidade de decisão vacilar, não nos dando a visão clara de como haveremos de proceder, basta que, - a fixemos bem firmes em nossas mãos na direção dos objetivos que desejamos alcançar.
Em primeiro lugar, examinemos bem, - qual o nosso propósito?
Tomemos como exemplo a Peneira do Mestre Hiram!
Porque, muitos dos nossos desejos são vaidades exacerbadas pela angústia de poder galgar postos mais elevados que, o Tempo Maçônico ainda não nos é favorável ou conveniente, nos recomendando polir a nossa própria Pedra Bruta, sempre sendo rigorosos conosco mesmo e indulgentes com os defeitos e a ignorância alheia.
Não é fácil ser maçom!
Não importa o grau ao qual tenhamos chegado!
A Temperança é o Símbolo do saber temperar  o Alimento Espiritual, - o Ensino Maçônico! 
Saboroso, gostoso de ser degustado e assimilado pelos nossos espíritos que desejam livrar-se das mazelas do mundo em que vivemos!
A Moderação nos indicará muitas vezes o silêncio!
Outras vezes, o saber ouvir!
E ainda, na ocasião oportuna, o saber falar!
A Régua de Vinte e quatro Polegadas ainda poderá nos chamar à atenção para que foquemos, - o farol luminoso da Humildade!
Porque não somos melhores que ninguém e se evoluímos, se aprendemos um pouco mais, o nosso dever deverá ser o de ajudar de modo fraterno e amoroso aos irmãos que conosco convivem no Planeta Terra.
Não esqueçamos Jamais:
O Grande Ideário da Maçonaria Universal é o de tornar Feliz a Humanidade!
Somos cada um de nós, - apenas um átomo, formador do incrível arcabouço do Universo Infinito!
Os novos tempos estão aí!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 °

As três peneiras de Hiram: www.youtube.com/watch?v=JbOOT4c3C-k

*Profano: Na linguagem maçônica é aquele que ainda está fora do Templo

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2 comentários:

  1. Muito boa a sua reflexão meu Ir.'. todos os dias somos levados a exercitar no mundo profano aquilo que aprendemos em nossos templos e tantas são as tentações e armadilhas que se não traçadas e alinhadas nos fazem subumbir. Obrigado por compartilhar seu conhecimento guardião da pátria e da humanidade. TFA!!

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    1. Obrigado, meu ir.'. agradeço pelas tuas palavras que me incentivam, um TFA.'.!

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