A
INDEPENDENT GRAND LODGE OF THE FREE AND ACCPETED MASONS OF THE PHILIPPINES
ISLAND – IGLPI, é uma organização maçônica que se localiza na Província de
Cavite, ao sul de Manila, Capital Filipinas. Em Cavite nasceram muitos dos
heróis filipinos,, e foi lá que começou a revolução pela libertação do pais do
jugo espanhol.
A IGLPI nasceu de uma cisão ocorrida na Grande Loja das
Filipinas(GLF), em 10 de setembro de 2006, quando 07 lojas maçônicas
localizadas no distrito de Cavite se desligaram, formando uma nova organização
maçônica. Este desligamento foi relativamente doloroso e gerou muitos
comentários maliciosos e muitas especulações.
Atualmente a IGLPI é constituída de 11 lojas oriundas da GRANDE LOJA DAS FILIPNAS (GLF), tendo se tornado AMIGA DA UNILOJAS em 15/04/2014, pela assinatura de um Tratado de Amizade entre essas duas organizações maçônicas INDEPENDENTES.
Como é costume nestes casos, a primeira acusação que é feita a quem sai é: foi por VAIDADE!
No caso das Filipinas não foi diferente, a razão da saída que tem sido comentada, inclusive na Internet, é que a cisão foi motivada pela vaidade dos irmãos das Lojas de Cavite.
Para esclarecer tais boatos os membros da IGLPI, na pessoa do ir:. Nicolas G. Ricafrente, postou no facebook, na pagina do grupo fechado constituído em sua maioria por ir:. oriundos da IGLPI, uma mensagem esclarecedora, na qual ele começa dizendo que “Dizer que a IGLPI foi fundada por causa de um simples choque de personalidades é faltar com a verdade, e ao mesmo tempo, é um insulto à inteligência dos irmãos de Cavite.
As principais razões desta ruptura dizem respeito a Maçonaria como Fraternidade e como organização, cujos fins são apolíticos e idealistas, e que estão sendo prejudicados pelos poderes absolutos que são exercidos por um Grão Mestre.”
E o irmão Ricafrente prossegue dizendo que “É difícil aceitar que o Grão Mestre possa ignorar as preocupações e a voz das Lojas de uma região que ele serve, em detrimento do bem-estar dos irmãos e da harmonia do Distrito de Cavite, somente para que possa satisfazer o seu ego vingativo. Foi isto o que ocorreu. E tudo porque as Lojas do Distrito de Cavite não o apoiaram quando ele concorreu ao cargo de Segundo Grande Vigilante da Grande Loja das Filipinas. Na verdade, ele nos perseguiu e não fez segredo sobre o seu "castigo" para o distrito, destruindo a sua harmonia e sua unidade, jogando com as fraquezas humanas e intrigas. Ele colocou irmão contra irmão, Loja contra Loja. Usou o principio de dividir para governar.
Em seu artigo o ir:. Ricafrente citou ainda outras razões dentre as quais destacamos:
A 1ª razão “ diz respeito a interpretação que o Grão-Mestre dá quanto ao exercício do chamado "poder absoluto". O que resulta disto depende da diplomacia que cada líder deve possuir, mas que ele obviamente não possui.
A Justiça Maçônica é a segunda razão , mas está relacionada com o -- poder absoluto. Quando um Grão-Mestre fecha a porta para o tratamento legal que toda questão em litígio deve receber, agindo como o acusador, acusador e juiz ao mesmo tempo, onde deve um irmão ir buscar a reparação para as injustiças?
Maldosas e rancorosas sanções vêm em terceiro lugar , as quais mais uma vez estão relacionadas com " poderes absolutos ". O período sombrio da história da Igreja Católica nos informa que o termo " herege " ( punível com morte na fogueira ) , e o castigo de " excomunhão " foram os instrumentos de acusação utilizados contra aqueles que desafiaram as doutrinas católicas, tendo sido aplicadas até contra aqueles que desafiaram as leis naturais, isto é, as leis da ciência. ( Galileu e Copérnico foram apenas duas de suas vítimas). O uso arbitrário do termo " clandestino ", “espúrio”, como uma forma de punição e " excomunhão " que é usado contra aqueles que foram declarados culpados, é uma reminiscência desse período negro na história da Igreja. A divulgação por editais que põem uma “ marca " e nominam irmãos que deverão ser "expurgados dos registros " , é uma reminiscência dos faraós do Egito antigo, cujas dinastias reinaram supremas e absolutas, uma vez que eles acreditavam ser descendentes de seus próprios "Deuses " .
A quarta razão é a influência exercida pelos " sábios conselhos " dos Past Grão Mestres. Pelo menos é sabido que alguns influentes Past Grão-Mestres tentaram dar o bom conselho ao GM , a fim de dissuadi-lo a não emitir os seus decretos contra o distrito de Cavite e respeitar o " acordo de cavalheiros" o qual foi fundamental na manutenção da paz e harmonia naquele distrito por mais de duas décadas. Aparentemente tal conselho não foi ouvido, ou seja, foram ignorados.
As disposições da Constituição da Grande Loja das Filipinas que reforçam o chamado" poder absoluto " do Grão-Mestre são a quinta razão. O Conselho para Fins Gerais só pode ser consultivamente exercido, sendo ainda eventualmente utilizado pelo Grão Mestre como um organismo de execução . Ele opera pela vontade e ao prazer do Grão-Mestre. Os seus membros e o seu presidente são todos nomeados pelo Grão Mestre. Por isso, o Grão Mestre pode fazer qualquer coisa que lhe agrade, sem sequer consultar os Past Grão Mestres, os quais somente podem exercer sua influência apenas durante a eleição anual, quando recomendam os candidatos para a segunda Grande Vigilância. Registre-se ainda que as suas atuações e decisões nos últimos anos tornaram-se suspeitas.
A constituição da Grande Loja das Filipinas, estatutos e decretos , e as reformas eleitorais são a sexta razão. Numerosas violações foram feitas e lacunas foram exploradas e aproveitadas. Até agora, nenhuma explicação plausível foi oferecida para a retirada súbita de candidatos para uma eleição ou a súbita decisão de desqualificar candidatos fortes e nomear apenas três "irmãos dignos " em vez de cinco, durante a última eleição na cidade de Cebu, o que causou a saída prematura dos delegados.
O Seguro Acacia é a sétima e controversa razão. Os irmãos estão perguntando por que foi arquivado o caso de irregularidades neste seguro após a longa investigação que afirmava a culpabilidade de seus administradores ? Também foi determinada a culpa dos Past Grão Mestres. Apesar de questionado por muitos irmãos, um simples pedido de desculpas foi aceito na esperança de que aqueles diretamente responsáveis pelo colapso do fundo poderiam ser responsabilizados nos termos das leis das Filipinas.
O fato de a Grande Loja ter se tornado demasiado grande e difícil de administrar é a oitava razão. Sem sérias alterações na Constituição, o processo chamado de comunicações especiais - ANCOM especial – (convocação da assembléia anual) tornou-se muito difícil e quase impossível. Também não há duvida de que o Grão Mestre pode impedir que as Lojas assinem uma petição para realizar qualquer ANCOM especial , a menos que ele aprove uma agenda previamente apresentada. Isto já foi tentado pelos irmãos, mas seus esforços foram frustrados. Esta limitação burocrática, que permite ao Grão Mestre autorizar ou não a convocação de uma Assembléia Geral foi a causa do abandono da idéia de se pedir o Impeachment do Grão Mestre. E esta foi a nona razão.
A atitude de suportar e esperar com paciência, uma vez que o mandato do Grão Mestre cessa imediatamente no devido tempo - é a décima e inaceitável razão. Este conselho que ouvi de alguns Past GM é insustentável, e é uma admissão de impotência. Não somente pelo fato de se ter admitido que houve realmente irregularidades por parte do Grão Mestre, mas também porque é uma situação que lembra o sistema de patronato dos tempos coloniais, quando o camponês pobre que não tinha recurso, e tinha que esperar até que viesse um novo patrão.
Deixar que essas questões e preocupações passem é perpetuar a interpretação equivocada e terrivelmente falha de que os "poderes absolutos" dos chamados Grão- seja Mestres não sejam um precedente muito perigoso na administração de uma Grande Loja. É concordar com o erro, e abandonar os propósitos de harmonia e paz que os maçons vem buscando durante os últimos séculos.
O irmão Ricafrente termina sua mensagem dizendo que “ a questão de fundo é a Fraternidade entre maçons e o que deve ser feito para que se possa servir aos seus verdadeiros princípios, redefinindo o papel de uma Grande Loja, restaurando a sua beleza e melhorando o bem-estar dos seus membros.”
A cisão que deu origem a IGLPI tem sido uma constante não somente na maçonaria brasileira, mas, também, como ser visto, no resto do mundo. Isto nos leva a uma importante reflexão – o crescimento das organizações, tanto maçônicas como não maçônicas, não ocorre de forma linear, tem sempre altos e baixos. No caso particular da Maçonaria, a historia tem nos mostrado que o seu crescimento e expansão pelo mundo afora não ocorreu porque uma Grande Loja emitiu uma carta patente permitindo que 3 ou mais Lojas se organizassem e formassem uma nova Grande Loja, mas, sim porque 03 ou mais Lojas se desligaram de uma Grande Loja e, por sua conta e risco fundaram uma nova Grade Loja.
Atualmente a IGLPI é constituída de 11 lojas oriundas da GRANDE LOJA DAS FILIPNAS (GLF), tendo se tornado AMIGA DA UNILOJAS em 15/04/2014, pela assinatura de um Tratado de Amizade entre essas duas organizações maçônicas INDEPENDENTES.
Como é costume nestes casos, a primeira acusação que é feita a quem sai é: foi por VAIDADE!
No caso das Filipinas não foi diferente, a razão da saída que tem sido comentada, inclusive na Internet, é que a cisão foi motivada pela vaidade dos irmãos das Lojas de Cavite.
Para esclarecer tais boatos os membros da IGLPI, na pessoa do ir:. Nicolas G. Ricafrente, postou no facebook, na pagina do grupo fechado constituído em sua maioria por ir:. oriundos da IGLPI, uma mensagem esclarecedora, na qual ele começa dizendo que “Dizer que a IGLPI foi fundada por causa de um simples choque de personalidades é faltar com a verdade, e ao mesmo tempo, é um insulto à inteligência dos irmãos de Cavite.
As principais razões desta ruptura dizem respeito a Maçonaria como Fraternidade e como organização, cujos fins são apolíticos e idealistas, e que estão sendo prejudicados pelos poderes absolutos que são exercidos por um Grão Mestre.”
E o irmão Ricafrente prossegue dizendo que “É difícil aceitar que o Grão Mestre possa ignorar as preocupações e a voz das Lojas de uma região que ele serve, em detrimento do bem-estar dos irmãos e da harmonia do Distrito de Cavite, somente para que possa satisfazer o seu ego vingativo. Foi isto o que ocorreu. E tudo porque as Lojas do Distrito de Cavite não o apoiaram quando ele concorreu ao cargo de Segundo Grande Vigilante da Grande Loja das Filipinas. Na verdade, ele nos perseguiu e não fez segredo sobre o seu "castigo" para o distrito, destruindo a sua harmonia e sua unidade, jogando com as fraquezas humanas e intrigas. Ele colocou irmão contra irmão, Loja contra Loja. Usou o principio de dividir para governar.
Em seu artigo o ir:. Ricafrente citou ainda outras razões dentre as quais destacamos:
A 1ª razão “ diz respeito a interpretação que o Grão-Mestre dá quanto ao exercício do chamado "poder absoluto". O que resulta disto depende da diplomacia que cada líder deve possuir, mas que ele obviamente não possui.
A Justiça Maçônica é a segunda razão , mas está relacionada com o -- poder absoluto. Quando um Grão-Mestre fecha a porta para o tratamento legal que toda questão em litígio deve receber, agindo como o acusador, acusador e juiz ao mesmo tempo, onde deve um irmão ir buscar a reparação para as injustiças?
Maldosas e rancorosas sanções vêm em terceiro lugar , as quais mais uma vez estão relacionadas com " poderes absolutos ". O período sombrio da história da Igreja Católica nos informa que o termo " herege " ( punível com morte na fogueira ) , e o castigo de " excomunhão " foram os instrumentos de acusação utilizados contra aqueles que desafiaram as doutrinas católicas, tendo sido aplicadas até contra aqueles que desafiaram as leis naturais, isto é, as leis da ciência. ( Galileu e Copérnico foram apenas duas de suas vítimas). O uso arbitrário do termo " clandestino ", “espúrio”, como uma forma de punição e " excomunhão " que é usado contra aqueles que foram declarados culpados, é uma reminiscência desse período negro na história da Igreja. A divulgação por editais que põem uma “ marca " e nominam irmãos que deverão ser "expurgados dos registros " , é uma reminiscência dos faraós do Egito antigo, cujas dinastias reinaram supremas e absolutas, uma vez que eles acreditavam ser descendentes de seus próprios "Deuses " .
A quarta razão é a influência exercida pelos " sábios conselhos " dos Past Grão Mestres. Pelo menos é sabido que alguns influentes Past Grão-Mestres tentaram dar o bom conselho ao GM , a fim de dissuadi-lo a não emitir os seus decretos contra o distrito de Cavite e respeitar o " acordo de cavalheiros" o qual foi fundamental na manutenção da paz e harmonia naquele distrito por mais de duas décadas. Aparentemente tal conselho não foi ouvido, ou seja, foram ignorados.
As disposições da Constituição da Grande Loja das Filipinas que reforçam o chamado" poder absoluto " do Grão-Mestre são a quinta razão. O Conselho para Fins Gerais só pode ser consultivamente exercido, sendo ainda eventualmente utilizado pelo Grão Mestre como um organismo de execução . Ele opera pela vontade e ao prazer do Grão-Mestre. Os seus membros e o seu presidente são todos nomeados pelo Grão Mestre. Por isso, o Grão Mestre pode fazer qualquer coisa que lhe agrade, sem sequer consultar os Past Grão Mestres, os quais somente podem exercer sua influência apenas durante a eleição anual, quando recomendam os candidatos para a segunda Grande Vigilância. Registre-se ainda que as suas atuações e decisões nos últimos anos tornaram-se suspeitas.
A constituição da Grande Loja das Filipinas, estatutos e decretos , e as reformas eleitorais são a sexta razão. Numerosas violações foram feitas e lacunas foram exploradas e aproveitadas. Até agora, nenhuma explicação plausível foi oferecida para a retirada súbita de candidatos para uma eleição ou a súbita decisão de desqualificar candidatos fortes e nomear apenas três "irmãos dignos " em vez de cinco, durante a última eleição na cidade de Cebu, o que causou a saída prematura dos delegados.
O Seguro Acacia é a sétima e controversa razão. Os irmãos estão perguntando por que foi arquivado o caso de irregularidades neste seguro após a longa investigação que afirmava a culpabilidade de seus administradores ? Também foi determinada a culpa dos Past Grão Mestres. Apesar de questionado por muitos irmãos, um simples pedido de desculpas foi aceito na esperança de que aqueles diretamente responsáveis pelo colapso do fundo poderiam ser responsabilizados nos termos das leis das Filipinas.
O fato de a Grande Loja ter se tornado demasiado grande e difícil de administrar é a oitava razão. Sem sérias alterações na Constituição, o processo chamado de comunicações especiais - ANCOM especial – (convocação da assembléia anual) tornou-se muito difícil e quase impossível. Também não há duvida de que o Grão Mestre pode impedir que as Lojas assinem uma petição para realizar qualquer ANCOM especial , a menos que ele aprove uma agenda previamente apresentada. Isto já foi tentado pelos irmãos, mas seus esforços foram frustrados. Esta limitação burocrática, que permite ao Grão Mestre autorizar ou não a convocação de uma Assembléia Geral foi a causa do abandono da idéia de se pedir o Impeachment do Grão Mestre. E esta foi a nona razão.
A atitude de suportar e esperar com paciência, uma vez que o mandato do Grão Mestre cessa imediatamente no devido tempo - é a décima e inaceitável razão. Este conselho que ouvi de alguns Past GM é insustentável, e é uma admissão de impotência. Não somente pelo fato de se ter admitido que houve realmente irregularidades por parte do Grão Mestre, mas também porque é uma situação que lembra o sistema de patronato dos tempos coloniais, quando o camponês pobre que não tinha recurso, e tinha que esperar até que viesse um novo patrão.
Deixar que essas questões e preocupações passem é perpetuar a interpretação equivocada e terrivelmente falha de que os "poderes absolutos" dos chamados Grão- seja Mestres não sejam um precedente muito perigoso na administração de uma Grande Loja. É concordar com o erro, e abandonar os propósitos de harmonia e paz que os maçons vem buscando durante os últimos séculos.
O irmão Ricafrente termina sua mensagem dizendo que “ a questão de fundo é a Fraternidade entre maçons e o que deve ser feito para que se possa servir aos seus verdadeiros princípios, redefinindo o papel de uma Grande Loja, restaurando a sua beleza e melhorando o bem-estar dos seus membros.”
A cisão que deu origem a IGLPI tem sido uma constante não somente na maçonaria brasileira, mas, também, como ser visto, no resto do mundo. Isto nos leva a uma importante reflexão – o crescimento das organizações, tanto maçônicas como não maçônicas, não ocorre de forma linear, tem sempre altos e baixos. No caso particular da Maçonaria, a historia tem nos mostrado que o seu crescimento e expansão pelo mundo afora não ocorreu porque uma Grande Loja emitiu uma carta patente permitindo que 3 ou mais Lojas se organizassem e formassem uma nova Grande Loja, mas, sim porque 03 ou mais Lojas se desligaram de uma Grande Loja e, por sua conta e risco fundaram uma nova Grade Loja.
Elias Mansur Neto
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