Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

A CADEIA DE UNIÃO


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Para todos os maçons, presentes nos diversos continentes do Planeta Terra, tem um momento muito especial, quando todos permanecem unidos fisicamente pelos braços, pelas mãos e a ponta dos pés. 
Este ato singular, significa, demonstra de modo esclarecedor, - retrata o que acontece, no plano da invisibilidade, através da perfeita união, - corpo, mente e espírito. 
Este conjunto harmonioso que une os irmãos presentes no Templo é chamado Cadeia de União.
O Venerável Mestre dirige palavras contidas no Ritual praticado na Sessão, conclamando a paz e a união, entre todos os presentes, e também evoca a presença do todos os irmãos invisíveis.
Quem são os irmãos invisíveis?
De acordo com a crença  particular de cada um, dos irmãos presentes, cada irmão acredita da forma que melhor entende e aceita,    - quem são os irmãos invisíveis.
Explico, muitos entendem que os irmãos invisíveis são os irmãos que partiram para o Oriente Eterno, ou seja, já deixaram o mundo carnal, temporal.
Outros acreditam que os irmãos invisíveis sejam aqueles que reunidos em outros Templos Maçônicos, ou qualquer lugar em que se encontrem, naquele momento, sintam as vibrações energéticas, fraternas, e se unam, se conectem através do pensamento, mentalmente, com os irmãos ali. presentes.
O importante é que todos estejam envolvidos pela Egrégora formada no Templo.
A Egrégora é a união, a conjunção de todos os pensamentos em torno de um ideal comum.
É, portanto o somatório sublimado das energias presentes, capazes de produzir o suave e perfeito contato com o Deus, - o Grande Arquiteto do Universo.
Desta forma, é preciso acima de tudo que no Templo aja paz e harmonia entre todos os irmãos.
Pensamentos contraditórios, descontentamentos, pensamentos distantes daquele precioso momento, quebram a Egregora, mistificam algo tão maravilhoso, transformando-o numa mera manifestação sem conteúdo, sem o alcance mental espiritual que vai além das paredes do Templo e atinge os planos mais elevados, sutis, e que estão sempre acima das nossas cabeças e dos acontecimentos pertinentes apenas ligados ao mundo visível, material, profano.
Cruzar os braços, unir as mãos, juntar os calcanhares, colocando a ponta dos pés em contato com os pés dos irmãos, do lado esquerdo e direito, representa na Cadeia de União, a Unicidade, a confirmação da  afirmação, - Somos Todos Um!
O objetivo maior não pode nunca ser esquecido, valorizado pelos irmãos presentes.
Será que lembramos fraternalmente dos irmãos ausentes?
Será que, até neste momento, não conseguimos nos livrar dos próprios interesses profanos, tantas vezes contraditórios da maior premissa da Maçonaria Universal que é a de trabalhar com sinceridade, com honestidade, empunhando a bandeira da paz, da liberdade, da verdade, - em prol do Alvo Maior?
O de Trabalhar e se Dedicar para o Bem da Humanidade!
Todo o maçom, desde a sua iniciação precisa abandonar os vícios do comportamento, do exclusivismo, do egoísmo, do eu primeiro, do sentimento de superioridade!
Unidos na Cadeia de União!
Tenhamos Humildade!
Roguemos ao Grande Arquiteto do Universo!
Que prodigalize Suas Benção Inefáveis a todos os irmãos terrenos, maçons e não maçons!
Somente pela força, a beleza e a sabedoria dos nossos pensamentos, é que tornaremos este momento ritualístico, energeticamente positivo, capaz de produzir os resultados das palavras pronunciadas no inicio da formação da Cadeia de União.


Ir.'.Orlei Figueiredo Caldas M.'.I.'. 33 º

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