Após alguns minutos do desenlace carnal, o espírito do
velho maçom, já havia recuperado a consciência da eternidade da sua alma.
Feliz, se deu conta!
Havia ingressado com tranquilidade e paz no Oriente
Eterno.
Sorrindo, agora, ele estava livre das mazelas e das
agruras do plano terreno.
Mas, algo o perturbou, tentando lhe roubar a paz.
Não entendia porque havia nos últimos anos de sua vida, vivido tão só.
O velho maçom lembrou-se do tempo em participava da sua Loja, dos cargos que havia ocupado, principalmente, quanto foi eleito Venerável Mestre, por mais de uma vez.
Mas, algo o perturbou, tentando lhe roubar a paz.
Não entendia porque havia nos últimos anos de sua vida, vivido tão só.
O velho maçom lembrou-se do tempo em participava da sua Loja, dos cargos que havia ocupado, principalmente, quanto foi eleito Venerável Mestre, por mais de uma vez.
Ah! Quantos irmãos em volta dele!
Quantas visitas ele recebia, irmãos e cunhadas sempre
querendo ouvi-lo, desejando a sua presença em festividades, ágapes e em tantos
momentos fraternos.
Depois a sua idade avançou, tanto a idade maçônica,
como a idade de vida biológica.
Os irmãos tão queridos, tão bem-vindos, por ele, foram
aos poucos desaparecendo do seu convívio.
O velho maçom, entristecido magoado, sem entender o
por que do abandono, com um gesto característico, símbolo do horror da
incompreensão ante um fato muito doloroso, erguendo suas mãos ao alto,
curvando-se reverentemente e batendo suas mãos em seu corpo, bradou, - Hó
Senhor Meu Deus!
Parti do mundo terreno, sem me despedir de tantos
irmãos que tanto amei!
Quais foram os meus erros?
Esta é a dor que sinto agora!
De repente.
Uma Luz Fulgurante se fez!
A seguir, - ele ouviu uma voz forte como um
trovão, porém, terna, carinhosa, plena de amor!
Sede bem-vindo!
Cumpristes fielmente tua missão!
Tanto na tua vida maçônica, como na tua vida profana!
Recebas agora o tríplice abraço de todos os teus
irmãos, antes invisíveis.
E que daqui em diante te acompanharão, pois irás
junto com eles, ao mundo terreno, espiritualmente, em todos os Templos da
Maçonaria Universal, onde se façam presentes maçons verdadeiros!
Que buscam lapidar a própria pedra bruta, sempre
com a sinceridade pautada na humildade, na simplicidade, e no desejo sincero de
tornar feliz a humanidade.
Após todos os abraços que receberás agora, participarás
do Ágape, onde partilharás com teus irmãos, agora visíveis, - o Pão Espiritual
do Fraterno Amor!
Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'.I.'. 33º
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