Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

O MAÇOM PRECISA ENFRENTAR A MORTE DIARIAMENTE.






O Irmão Iniciado na Maçonaria Universal encontra num dos seus primeiros desafios, digamos, a surpresa da contemplação do símbolo da caveira, quando, geralmente pensa ser a representação da morte física, corporal, porque apesar de lhe ser dito pelo seu padrinho e pelos Irmãos Maçons que o visitaram através do contato familiar das sindicâncias, quando, foi informado que, a Iniciação Maçônica é um verdadeiro renascimento, com a morte do homem profano*.
Para à partir daí, é mister, é preciso abandonar velhos costumes, verdadeiros hábitos difíceis de ser deixados para trás.
Mesmo que sejam hábitos saudáveis lá mundo profano, onde el vive a maior parte do tempo da sua vida, quando, argumenta suas ideias, muitas vezes fazendo-se valer das conquistas realizadas, convence aos demais com quem convive, a proceder conforme a sua convicção e a sua vontade. 
Porque todo o Maçom é por natureza um líder nato, e como tal, está acostumado a mandar, comandar, pessoas que lhes são subordinadas.
E, na sua Loja, a Oficina de Trabalho, como vai comportar-se?
Esta é uma tarefa difícil que terá de enfrentar!
Quando, ainda não compreendeu que a Maçonaria é única, é diferente, de todas as instituições da Terra, e que suas Normas e Leis tem que ser respeitadas acatadas e obedecidas, pois terá que silenciar, ouvir, cumprir, e aceitar de bom grado todas as determinações superiores, hierárquicas, pois quem comanda e dirige os Trabalhos que acontecem no interior do Templo Consagrado ao Grande Arquiteto do Universo é o Venerável Mestre.
Quando acontecem desobediências a Ordem e a Hierarquia milenarmente estabelecida, acontece o caos.
Reclamações puramente profanas acontecem!
Fui iniciado no Rito Escocês Antigo e Aceito, onde o Aprendiz Maçom, tem o momento oportuno para falar, apresentando no momento determinado Ritualisticamente aos Irmãos presentes, o Trabalho que pesquisou e traçou, escreveu, sobre aquilo que entendeu sobre as mais variadas simbologias presentes na sua Loja, possíveis de ser interpretadas de acordo com a sua própria visão, compreensão e entendimento.
O enfrentamento diário da morte do homem profano precisa acontecer.
Porque trata-se da morte do homem mundano, pois o Ser Maçom precisa morrer diariamente para a vaidade, o orgulho e a prepotência de querer viver na Maçonaria do mesmo jeito que vivia fora do Templo da Virtude.
Na Maçonaria Universal, apenas boas intenções, não bastam!
É preciso despir-se das vaidades dos interesses pessoais.
É preciso trabalhar no desbaste da própria Pedra Bruta, sendo tolerando e indulgente com os erros alheios e rigoroso ao fazer um desbaste cuidadoso de suas próprias imperfeições, reconhecendo quando errou, desculpando-se, pedindo com humildade e sinceramente o perdão.
É preciso mesmo após alçar os graus superiores, compreender que o conhecimento determina profundas mudanças, intelectuais, laborais, espirituais, porém, sem o desejo de servir aos Irmãos e ao próximo, e ainda, de ser uma pedra polida, útil na Construção do Templo, de nada servirá a ostentação dos lindos paramentos que venha a usar garbosamente, pois de tanto que perjura os seus juramentos, a cada novo dia mais se afasta da Sabedoria que o Olho Onividente tão generosamente lhe prodigaliza.
Morrer para as próprias arestas da imperfeições, desapegando-se do orgulho e da vaidade, do ser em lugar do ter egoísta e possessivo, praticando a humildade, buscando ser sincero, tolerante, temperante, amoroso e fraterno é realmente o alvo maior daqueles Irmãos Maçons que estão aprendendo que o Amor Caritativo é a Maior Virtude Maçônica!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas 33º 














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