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DIREITOS HUMANOS E COMBATE À CRIMINALIDADE




ELIAS MANSUR NETO

A defesa dos direitos das pessoas condenadas por terem cometido crimes é uma atitude legal e necessária. Todos nós precisamos ter os nossos direitos respeitados, inclusive aqueles que cometem crimes.
O que é grave nesta situação são os excessos. Há excessos tanto do lado dos defensores intransigentes dos direitos dos criminosos como do lado daqueles que defendem as vítimas. E, vamos admitir, os defensores dos direitos humanos têm sido mais competentes. Os criminosos têm sido bem mais protegidos do que as vítimas, e, entre outros, também por este motivo, a criminalidade vem aumentando.
A este respeito, cabe mencionar aqui o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, que resolveu tomar as dores das vítimas. Ele deflagrou, em seu país, uma guerra contra as drogas. Até o dia de hoje, as forças policiais filipinas já mataram mais de 3000 supostos traficantes de drogas.
Até 2002, a cidade de Davao era muito violenta, possuía uma taxa de assassinatos de três dígitos. Após a implementação da política de “Tolerância Zero” por Duterte, esse índice caiu para 8 assassinatos por 100.0000 habitantes. Em 2009, durante uma entrevista coletiva à imprensa, Duterte afirmou:
Duterte, eleito Presidente das Filipinas em 9 de maio de 2016, foi advogado militante e prefeito por sete vezes da cidade de Davao, localizada na ilha de Mindanao, nordeste das Filipinas.
Davao é a terceira maior cidade das Filipinas, e sua população soma 1.632.991 habitantes (Censo de 2015). E concluiu: “Eu não me importo de ir para o inferno, desde que as pessoas a quem eu sirvo possam viver no paraíso.”
Duterte, agora como presidente, está fazendo nas Filipinas o que havia feito para baixar os índices de criminalidade na cidade em que foi prefeito. As críticas contra ele não cessam. Vêm de grupos de Direitos Humanos de todo o mundo, inclusive da ONU e do presidente dos EUA. Em face dessas críticas, Duterte tem buscado o apoio da China e da Rússia, que são dois países conhecidos pelo desrespeito aos Direitos Humanos. Agora chegou a vez também do Tribunal Penal Internacional.
Fatou Bensouda, promotora do TPI, declarou:

"Deixe-me ser clara: qualquer pessoa nas Filipinas que incite ou se envolva em atos de violência em massa, incluindo ordenar, pedir, estimular ou contribuir, de qualquer outra forma, para a prática de crimes da competência do TPI é potencialmente suscetível de ser processada e julgada por este Tribunal."
Mas será que os grupos dos Direitos Humanos estão corretos ao criticar severamente o presidente das Filipinas por se mostrar tão duro no combate à criminalidade? O TPI, bem como o senso comum, nos dizem que sim. Somente o Sistema Judiciário como um todo, incluindo-se a autoridade policial, pode investigar, processar, julgar e condenar. Com certeza, Duterte sabe disso, mas, se agir de acordo com a lei, ele vai perder, e a criminalidade vai avançar. A violência fora de controle é um forte indicativo da incompetência do Estado na gestão da Segurança Pública. Nós aqui no Brasil sabemos disso. A criminalidade está avançando porque agimos de acordo com a lei, e a lei brasileira é muito benevolente com os infratores.

Os países que lidam com este problema, que veem a criminalidade avançar, tornando inviável a vida de seus cidadãos, precisam tomar uma atitude, mas, a atitude correta. Pelo visto, o nó górdio não está nem no Judiciário, nem na polícia. Quem pode resolver este problema é o Poder Legislativo. Os nossos legisladores precisam refazer as leis, desta vez com o propósito de punir os infratores, pondo fim a este clima de impunidade que existe no Brasil.
Quando tivermos a lucidez de fazer tais leis e aplicá-las, vamos anular a ação e as queixas tanto do pessoal dos Direitos Humanos quanto daqueles que defendem as vítimas. Haverá somente a ação da justiça.
Muito estimado pelos os moradores da cidade, ele ganhou o apelido de "O Durão", devido ao fato de ter dado apoio a grupos de extermínio que agiam no local, permitindo que cerca de 1.000 criminosos fossem eliminados.
“Quem, durante o meu mandato de prefeito, estiver exercendo alguma atividade ilegal em minha cidade, assassinando pessoas inocentes ou participando de alguma facção criminosa, será alvo de assassinato.”
Duterte, agora como presidente, está fazendo nas Filipinas o que havia feito para baixar os índices de criminalidade na cidade em que foi prefeito. As críticas contra ele não cessam. Vêm de grupos de Direitos Humanos de todo o mundo, inclusive da ONU e do presidente dos EUA. Em face dessas críticas, Duterte tem buscado o apoio da China e da Rússia, que são dois países conhecidos pelo desrespeito aos Direitos Humanos. Agora chegou a vez também do Tribunal Penal Internacional.
A promotora-chefe do Tribunal Penal Internacional (TPI), mediante os relatos crescentes de execuções extrajudiciais nas Filipinas, emitiu um aviso às autoridades sobre possível processo por, aparentemente, tolerarem, ou mesmo incentivarem, a campanha sangrenta contra as drogas ilegais e a criminalidade.
"Deixe-me ser clara: qualquer pessoa nas Filipinas que incite ou se envolva em atos de violência em massa, incluindo ordenar, pedir, estimular ou contribuir, de qualquer outra forma, para a prática de crimes da competência do TPI é potencialmente suscetível de ser processada e julgada por este Tribunal."
Mas será que os grupos dos Direitos Humanos estão corretos ao criticar severamente o presidente das Filipinas por se mostrar tão duro no combate à criminalidade? O TPI, bem como o senso comum, nos dizem que sim. Somente o Sistema Judiciário como um todo, incluindo-se a autoridade policial, pode investigar, processar, julgar e condenar. Com certeza, Duterte sabe disso, mas, se agir de acordo com a lei, ele vai perder, e a criminalidade vai avançar. A violência fora de controle é um forte indicativo da incompetência do Estado na gestão da Segurança Pública. Nós aqui no Brasil sabemos disso. A criminalidade está avançando porque agimos de acordo com a lei, e a lei brasileira é muito benevolente com os infratores.
Os países que lidam com este problema, que veem a criminalidade avançar, tornando inviável a vida de seus cidadãos, precisam tomar uma atitude, mas, a atitude correta. Pelo visto, o nó górdio não está nem no Judiciário, nem na polícia. Quem pode resolver este problema é o Poder Legislativo. Os nossos legisladores precisam refazer as leis, desta vez com o propósito de punir os infratores, pondo fim a este clima de impunidade que existe no Brasil.
Quando tivermos a lucidez de fazer tais leis e aplicá-las, vamos anular a ação e as queixas tanto do pessoal dos Direitos Humanos quanto daqueles que defendem as vítimas. Haverá somente a ação da justiça.

Elias Mansur Neto


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