Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

ESTAIS PREOCUPADO COM VOSSOS DEVERES MAÇÔNICOS?




Após ser Iniciado o Aprendiz Maçom começa a fazer uma profunda reflexão sobre tudo que viveu, quando entregou-se, voluntariamente, de livre e espontânea vontade, confiando nos Irmãos que o conduziram por caminhos escabrosos e escuros, auxiliando-o para que pudesse superar todas as provas de coragem e determinação que lhe foram exigidas ritualisticamente.
O quê representam as viagens que realizou no ambiente secreto do Templo?
E os símbolos inclusive, a morte do homem profano?
E o juramento de fidelidade à Ordem Maçônica e aos Irmãos que tão fraternalmente o receberam, acolheram, quando colocou a sua mão sobre o Livro da Lei, a Bíblia Sagrada?
Afinal, são muitas lembranças do dia memorável da Iniciação.
O tempo passa, e o Aprendiz Maçom, por méritos próprios, sendo um bom e fiel Companheiro, foi alçado ao Grau de Mestre Maçom!
As incertezas, porém, geralmente perduram.
Porque ser Maçom é sempre uma grande responsabilidade! 
Todo o Maçom precisa construir o seu templo interior, com as pedras polidas que lapidou com o próprio esforço. 
A Maçonaria Universal sempre vai exigir-lhe o esforço constante de trabalhar para vencer as suas paixões profanas e ignóbeis e a dominar a própria vontade, sempre dando exemplos virtuosos que estimulem os Irmãos Maçons mais novos, para que sigam os seus passos, na difícil jornada que busca o conhecimento, capaz de proporcionar a Sabedoria que, - provém do Grande Arquiteto do Universo, Deus!
Entretanto, todos nós precisamos de humildade para que reconheçamos as nossas próprias imperfeições!
Precisamos de tolerância para com todas as atitudes que nos ferem e magoam, porque somos Obreiros da Arte Real.
Precisamos da Sabedoria para compreender que somos tão diferentes, um dos outros!
Precisamos de coragem, vigilância, desprendimento pessoal, perdão, para que coloquemos sempre em primeiro lugar a excelência da nossa Oficina de Trabalho em momentos que exista desarmonia, desentendimentos causadores do perigo de motins, revoltas e sedições.
Encontrei em Eclesiastes, capítulo 3, versículos de 1 a 17,  no Livro da Lei, o seguinte texto que certamente nos confortará, porque somos Obreiros da Paz, e em Paz haveremos de fazer progressos na Maçonaria Universal. 
Para a nossa reflexão, sobre a temporalidade da vida, à qual, todos estamos sujeitos:

Para tudo há uma ocasião, e um tempo para cada propósito debaixo do céu:
tempo de nascer e tempo de morrer, 
tempo de plantar e tempo de arrancar o que se plantou,
tempo de matar e tempo de curar, tempo de derrubar e tempo de construir,
tempo de chorar e tempo de rir, 
tempo de prantear e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las, 
tempo de abraçar e tempo de se conter,
tempo de procurar e tempo de desistir, 
tempo de guardar e tempo de lançar fora,
tempo de rasgar e tempo de costurar, 
tempo de calar e tempo de falar,
tempo de amar e tempo de odiar, 
tempo de lutar e tempo de viver em paz.
O que ganha o trabalhador com todo o seu esforço?
Tenho visto o fardo que Deus impôs aos homens.
Ele fez tudo apropriado a seu tempo. 
Também pôs no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim este não consegue compreender inteiramente o que Deus fez.
Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquanto vive.
Descobri também que poder comer, beber e ser recompensado pelo seu trabalho, é um presente de Deus.
Sei que tudo o que Deus faz permanecerá para sempre; a isso nada se pode acrescentar, e disso nada se pode tirar. 
Deus assim faz para que os homens o temam.
Aquilo que é, já foi, e o que será já foi anteriormente; 
Deus investigará o passado.
Descobri também que debaixo do sol: 
No lugar da justiça havia impiedade, no lugar da retidão, ainda mais impiedade.
Pensei comigo mesmo: 
O justo e o ímpio, Deus julgará a ambos, pois há um tempo para todo propósito, um tempo para tudo o que acontece.

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas 33º 







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