Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

DEPOIS DE MIM, OUTRO CONSTRUTOR VIRÁ!


A Maçonaria é sem dúvidas uma obra fantástica!
Transcendeu o tempo!
Veio até nós, - pronta em sua estrutura cósmica universal! 
Veio para nos ensinar o modo perfeito de polirmos a pedra bruta, das nossas próprias imperfeiçoes comportamentais, espirituais, - como um dádiva sem igual, prodigalizada por Deus, o Grande Arquiteto do Universo.
A Maçonaria Universal tem sua origem, sua existência, suas tradições e mistérios mantidos desde os tempos imemoriais, pois, contém em seu conjunto formidável de conhecimentos adquiridos, conservados, guardados em segredo, como por exemplo, - desde a civilização egípcia construtora das suas gigantescas e misteriosas pirâmides, assim, como também, a construção do Templo de Salomão, narrada no Livro da Lei, A Bíblia Sagrada, cuja lenda envolvendo o Mestre Hiram é o fundamento da Maçonaria Simbólica com seus três Graus atuais, Aprendiz, Companheiro e Mestre. 
Transcrevo a seguir um conto maçônico que certamente nos conduzirá à uma reflexão:

O Palácio
Quando era Rei e Maçom, – Mestre que já tinha feito suas provas, - escolhi terreno conveniente para a ereção de um Palácio, digno de um Rei.
Tendo disposto as minhas estacas sobre o chão desentulhado, apressei-me em cavar até o nível desejado. Apareceram então, debaixo do entulho, as ruínas de um Palácio que um Rei tinha construído.
Faltava arte à construção e sutilezas ao plano. Desajeitadamente, cavalgando ao acaso, alivanhavam-se grosseiros blocos, testemunhos de uma arquitetura inábil; porém, sobre cada pedra estava gravada:
“Depois de mim, um construtor virá. Dizei-lhe que eu também o soube.”
Do fundo das minhas trincheiras, rapidamente elevaram-se as minhas fundações judiciosas. Apropriando-me dos materiais do meu antecessor, submeti-os a um sábio talhe, serrando os mármores polindo-os, rejeitando ou retendo, segundo o meu gosto, os dons do humilde e morto.
Abstive-me, porém, de desprezar aquilo que não foi utilizado.
O coração daquele construtor falava ao meu, a linguagem de suas fundações arrasadas.
Como se estivesse erguido para discorrer, a forma de seu sonho para mim tornou-se clara e a obra que tinha projetado, evocando-o diante de mim.
Quando era Rei Maçom, em pleno meio dia de minha soberba, uma mensagem chegou-me da escuridão, murmúrio afastado dizendo:
“O Fim é proibido.”
Compreendi.
“O teu objetivo está atingido. O teu Palácio era marcar como o do outro, o lugar em que um Rei há de querer construir.”
Chamando os homens do meu canteiro de obras, das minhas pedreiras e dos meus transportes, abandonei todo empreendimento que entreguei à fé dos anos pérfidos.
Porem, talhado na madeira e gravado na pedra, transmiti:
“Depois de mim um construtor vira.
Dizei que, - eu também soube.”

Chamo humildemente à vossa atenção, para a seguinte afirmação:  

Chamando os homens do meu canteiro de obras, das minhas pedreiras e dos meus transportes, abandonei todo empreendimento que entreguei à fé dos anos pérfidos.

Realmente, os anos pérfidos!
E, pérfido, - é bom que recordemos, significa:
Desleal, falso, farsante, hipócrita, inconfidente, infiel, proditório.
Portanto, a nossa obra, o nosso trabalho, apesar de todas as dificuldades precisa continuar!
Mesmo que nos caluniem, mintam, tentando nos difamar, mesmo que todo o nosso esforço feito em torno do saudável honesto e puro trabalho realizado com fraterno amor e dedicação na divulgação e propagação da Arte Real, pareça ter sido em vão, a semente lançada germinará!
Outro construtor vira!
Ou, quem sabe, ainda não concluímos o nosso trabalho?
De qualquer forma, o Tempo da Maçonaria é Infinito, pois é Regido pelo Supremo Arbitro de todos os mundos e todas as coisas, Deus!
Glória ao Grande Arquiteto do Universo!

Ir.'. M.'.I.'. Orlei Figueiredo Caldas 33 º



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