Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

A HUMILDADE E A SABEDORIA ANDAM JUNTAS NA MAÇONARIA




O ideal é que sempre procuremos aprender e por em prática em todas as nossas atividades diárias, tudo aquilo que a Maçonaria nos proporciona, através do estudo da sua vasta e preciosa simbologia, da convivência em Loja com nossos irmãos e da valoração indistinta de todas as virtudes e qualidades que nos servem de exemplos, inclusive, - o incrível Legado de sacrifícios e abnegação dos Irmãos que vieram antes de nós e que hoje repousam, merecidamente no Oriente Eterno.
A busca incessante pelo Conhecimento é o Portal que permite o nosso Ingresso na infinita, desconhecida e desafiadora senda oculta da Sabedoria.
E, para a busca permanente do conhecimento é preciso que, conscientemente façamos uma auto-análise quanto a Humildade que precisamos sinceramente ter, possuir, - ser humilde!  
Com convicção, nos despindo completamente do homem profano que, - um dia abandonamos, - por nossa inteira vontade, sem a imposição ou convencimento de ninguém, para desta forma, vencendo as provas de coragem que nos foram impostas, sempre acompanhados e protegidos por nossos novos e amados irmãos, - ingressarmos por méritos próprios na Arte Real.
A conquista da Humildade que a Maçonaria nos aponta, ensina, demonstra, por toda a sua História, pelo conteúdo dos seus Ritos e a sua bela e sempre tão atual Liturgia, além dos Exemplos Dignificantes que nos foram legados, ser Humilde, - é algo realmente muito desafiador.
Na verdade, a Humildade me parece ser uma qualidade inata de um ser humano, pois é fácil constatarmos que no mundo profano, existem pessoas pobres materialmente que, são orgulhosos e arrogantes, e existem pessoas abastadas, ricas, tanto materialmente, como em valores culturais, sociais, educacionais, - que são simples e humildes.
Não existe um parâmetro, uma medida no comportamento humano que permita, - que se avalie se alguém é de fato humilde, ou não, portanto, podemos concluir que esta virtude se quando faz presente na vida humana como uma qualidade inata.
Na verdade, na convivência maçônica é que se revela o verdadeiro caráter de um ser humano, pois podemos ter um amigo de longos anos, mas vamos conhece-lo realmente, inteiramente, depois de um tempo em que ele foi Iniciado.
Entretanto, o irmão maçom, não importa o grau que tenha alcançado, porque ele precisa analisar-se permanentemente, - precisa olhar demoradamente para a sua própria pedra bruta, - pois ela é exatamente igual, jamais, - será naturalmente melhor polida sem o seu próprio esforço, que, - a pedra bruta de todos os seus irmãos maçons!
A falta da Virtude da Humildade torna um maçom arrogante, demonstrador eloquente dos seus conhecimentos, inclusive, usa termos impraticáveis para o verdadeiro maçom, quando acusa, xinga profanamente, - vocês tão fazendo tudo errado, e ainda, - quando critica ou acusa um irmão maçom, justamente, - quando este está ausente, sem que possa defender-se!
O maçom arrogante, orgulhoso, desmedido em sua ambição, - é um desagregador!
Muito embora, em determinados momentos, quando lhe convém, se faça humilde, apregoando "modestamente" que é preciso convir que, - as Leis Maçônicas precisam ser cumpridas por todos os irmãos, deixando entender subjetivamente, que, - ele, estudioso como é da Arte Real é o irmão graduado muito importante e que sabe tudo.
Infelizmente, também encontramos na Maçonaria o irmão maçom, subserviente, adulador fingido, que elogia os irmãos que lhe convém agradar.
Tem ainda o irmão maçom que repara num irmão menos privilegiado por bens materiais, evitando com ele, a convivência fraterna tanto nas atividades da Loja, como lá fora no mundo profano.
O irmão maçom que cultiva a Humildade sabe ouvir, sabe observar, aceita eventuais correções em seus procedimentos, não se esquiva das tarefas que lhes são solicitadas, determinadas, também, com sinceridade trata todos os seus irmãos com igualdade, sem a formação de grupos que, - acabam por antagonizar-se, criando problemas capazes de abalar as Colunas da sua Oficina de Trabalho.
Ser humilde maçonicamente é ser obediente, disciplinado, entendendo que aquilo que eventualmente, não lhe serve no momento, um dia ser-lhe-a melhor compreendido, pois existem duas situações bem distintas, a primeira é que preciso analisar bem, o que tem fundamentos maçônicos, difíceis, mas não impossíveis de ser cumpridos; e a segunda é quando acontecem falácias profanas motivadas pelo ego exacerbado de alguém que, a Maçonaria saberá julgar através da Onividência do Grande Arquiteto do Universo que, - premia o maçom humilde e fiel e pune exemplarmente o orgulhoso e o desvairado pelo poder mundano, profano, o qual tenta impor seus conceitos e suas verdades dentro da Maçonaria, quando usa da Arte Real somente aquilo que lhe convém, e despreza e desconhece tudo que lhe exija profundas mudanças mentais, comportamentais, estruturais de sua vida que, infelizmente, continua profana vaidosa e interesseira.
Na Maçonaria ninguém manda!
Seus líderes com Humildade e Sabedoria comandam!
Porque todo o maçom é inteligente, tem discernimento, tem cultura suficiente para entender  e discernir quais os verdadeiros e grandes Mistérios da Arte Real.
Quando entendermos que as ciências humanas caminham juntas com as ciências provindas de Deus, o Supremo Árbitro de todos os mundos, certamente estaremos caminhando seguros com serenidade, em paz, em direção da Sabedoria.
Com Sabedoria apesar de limitada pelas nossas imperfeições, compreenderemos, que todo o maçom é solidário com seus irmãos maçons e que jamais se negará a dar de si mesmo em prol daqueles que carecem de algo que ele seja possuidor.
Com Sabedoria compreenderemos que o grande objetivo, o Fundamento Maçônico primordial a ser praticado e vivido é o de ser solidário, ser útil na construção de um mundo melhor, sem comparações jocosas, depreciativas, maldosas, mal intencionadas, sem discriminações, sectarismos, e contendas que afetam sobremaneira aos irmãos aprendizes que, - esperam, desejam viver um ambiente harmônico, pacífico onde o bem comum e o aprendizado é sempre o objetivo, o alvo maior.
Eu pessoalmente, tive a honra de conhecer e conviver com irmãos verdadeiramente humildes, possuidores de grande grandes virtudes, e assim, - muito sábios.
Deixo de nominar aqui os irmãos, porque precisaria que me autorizassem a faze-lo, pois, eu posso dizer que sou um maçom, mas não posso revelar o nome de nenhum irmão sem a sua permissão, pois incorreria num grave delito. 
Para concluir, a Humildade e a Sabedoria são como as duas pernas de um maçom.
Quem não as possui , não tem a possibilidade de caminhar, ir adiante, fazer progressos!
Anda de muletas, apoiado no bastão da ignorância, da prepotência e da arrogância.

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º








































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