Sempre procuro compartilhar aqui em meus textos, as experiências e vivências que tive e continuo tendo em torno da Maçonaria, quanto aos seus princípios, leis e postulados; sempre demonstro a minha admiração, ao rever, ao estudar, examinando os detalhes desta Obra tão completa, tão justa e tão perfeita, capaz de transformar o ser humano positivamente em todos os aspectos do seu viver, além das qualidades que lhes sejam inerentes, após a sua Iniciação nos Augustos Mistérios, terá ao seu dispor novos instrumentos à sua disposição para que, - possa se aperfeiçoar cada vez mais e sempre mais.
Ao conversar com um profano, desejoso de ser maçom, ele me falou, - procuro ler e saber tudo que me é permitido sobre a Maçonaria, porém, tem algo que eu não gostaria de fazer. Um tanto surpreso lhe perguntei, podes me falar sobre isso? Ele me respondeu: Caso eu seja aceito para ser iniciado, não quero fazer nenhum juramento, porque consta nos Evangelhos, segundo Tiago, discípulo de Jesus Cristo, capítulo 5 versículo 12:
Contudo, meus queridos irmãos; não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, tampouco façais qualquer outro juramento. Seja suficiente a vossa palavra; sendo sim, que seja sim; quando não, não.
Na minha mesa de trabalho, tenho um exemplar da Bíblia Sagrada, e, imediatamente, procurei encontrar a citação por ele proferida; então, li para ele o final do versículo citado:
Procedei assim, para não cairdes em condenação.
Tal fato me fez depois, parar, pensar, buscando fazer uma boa reflexão.
Gosto muito de ler o Livro de Eclesiastes, que, segundo consta, são reflexões do Rei Salomão em sua velhice e ali encontrei:
Assim, todos caminham rumo a um mesmo destino, tanto o justo quanto o ímpio, o bom e o mau, o puro e o impuro, o que consagra sacrifícios e louvores e o que não os oferece. O que acontece com o homem bom, ocorre também ao pecador; e o que faz juramentos passa pelas mesmas circunstâncias que aquele que evita jurar. Capítulo 9 - versículo 2.
O Rei Salomão notório pela sua sabedoria, nos diz:
E o que faz juramentos passa pelas mesmas circunstâncias que aquele que evita jurar.
Na verdade, somos maçons, entretanto, somos pessoas comuns, aprendendo a praticar a humildade, a temperança, entendendo que nos dirigimos até a nossa Oficina de Trabalho de desbaste da Pedra Bruta, com a firme vontade de vencermos as nossas paixões, dominando a nossa vontade.
Ainda, compreendendo que a maior virtude maçônica é o amor caritativo e que o nosso trabalho precisa não só ser útil à nossa própria família, mas que precisamos estende-lo para que seja útil à comunidade em que vivemos, para desta forma nos transformarmos numa pedra polida, capaz de soerguer o conjunto do Templo da mais ampla e Universal Fraternidade.
Assim sendo, maçonicamente, juramos pela nossa honra, perante a Augusta Assembléia de Irmãos Maçons, cumprir com fidelidade os Sãos Princípios, as Leis, ditados pelo Ser Superior, Deus! O Grande Arquiteto do Universo!
Estamos caindo em condenação perante o Ser Supremo Arbitro de todos os mundos e todas as coisas?
Ao escrever o presente texto, o faço, - com amor sinceridade e humildade, porque, reconheço as minhas próprias imperfeições!
Porém, todos nós maçons, o somos, porque um dia, assim decidimos ser.
Convém então, que adentremos em nossa Câmara de Reflexões, e, lá, possamos nos examinar melhor, nos perdoando e perdoando a todos que como nós, juraram, ou não juraram, pois, ao criticar alguém, acabaremos errando mais, e agravando ainda mais, as nossas imperfeições.
Aqueles que perjuram conscientemente, certamente, serão julgados e condenados pelo Olho Onividente que Tudo Vê.
Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º
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