Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

OS FILHOS DA VIÚVA - MAÇONARIA



Para que eu possa dissertar sobre os Filhos da Viúva de acordo com a minha visão e o meu entendimento maçônico, peço-vos licença para que eu me reporte ao tempo da construção do Templo de Salomão.
Saliento, então, que a construção do Templo de Salomão é relatada o Livro da Lei Maçônica nos Países Cristãos, - a Bíblia Sagrada, quando no Velho Testamento, os relatos  desta obra arquitetônica sem igual na antiguidade, constam nos Livros: (1 Reis 5:15; 9:20, 21; 2 Crônicas 2:2). 
O início desta obra monumental, aconteceu no quarto ano do reinado do Rei Salomão, no século XI a. C.
O rei Salomão para dar início ao grandioso trabalho, convocou 30.000 homens de Israel, enviando-os ao Líbano em equipes de 10.000 homens a cada mês, para a retirada e o transporte madeira e mais 70.000 dentre os habitantes do país que não eram israelitas para trabalharem como carregadores, e 80.000 como cortadores de pedra ainda em estado natural. (1 Reis 5:15; 9:20, 21; 2 Crônicas 2:2).  
Como responsáveis pelo serviço, Salomão nomeou 3.300 mestres em construções com pedras talhadas, pedras preciosas, madeiras e bronze. 
 O trabalho prosseguiu por sete anos. (1 Reis 6:37, 38). 
Em troca de trigo, cevada, azeite e vinho, Hiram, o rei de Tiro, forneceu operários especializados em madeira de cipreste e cedro, em pedras naturais, pedras preciosas e ouro.
 Salomão mandou entalhar grandes pedras (1 Reis 5:15) que eram encaixadas umas nas outras, de forma que não se usavam ferramentas para entalhar, (não se ouviam ruídos de martelos ou instrumentos de ferro na obra).
No templo se utilizava escada "tipo caracol" para subir aos dois pavimentos superiores (1 Reis 6:8).
O rei de Tiro, Hiram, que havia feito acordos comerciais com Salomão, - é importante que se distinga aqui e se dê um realce especial, pois, segundo a lenda que sustenta a Maçonaria Simbólica em sua Ritualística e sua Liturgia principalmente, no grau de Mestre Maçom, o rei de Tiro, ainda prestou ao rei Salomão, uma valiosa colaboração, pois, enviou-lhe o mestre geral de toda a obra, Hiram Abiff, o qual, desde logo se fez admirar, pela sua competência, seus conhecimentos, sua liderança e sua sabedoria, ante todos os obreiros envolvidos no gigantesco e monumental trabalho.
Hiram Abiff guardava a palavra sagrada, somente possível de ser revelada aos obreiros mestres, pois haviam ali obreiros aprendizes e companheiros que, precisavam de um determinado tempo de trabalho e aprendizados para galgarem o título de mestres, quando recordo-vos aqui que o rei Salomão nomeou 3.300 mestres e que convocou 30.000 homens de Israel, enviando-os ao Líbano em equipes de 10.000 homens a cada mês, para a retirada e o transporte madeira e mais 70.000 dentre os habitantes do país que não eram israelitas para trabalharem como carregadores, e 80.000 como cortadores de pedra ainda em estado natural, então, o total era de 180 mil trabalhadores mais os 3.300 mestres.
Foi então, que três homens que, - ainda não haviam galgado o mestrado na obra, desejando descobrir a palavra sagrada, para usufruírem as vantagens dos mestres, tentaram descobri-la fazendo uma tocaia ao mestre Hiram Abiff e como não a conseguiram, acabaram por tirar a vida de tão notável criatura.
O rei Salomão que tinha o maior apreço ao mestre Hiram, tudo fez, para descobrir os assassinos e assim encontrar o corpo do amigo assassinado.
Segundo aquilo que especulei e concluí, - partir dali, a viúva de Hiram Abiff, recebeu do rei Salomão um tratamento muito digno e especial, sendo nomeada uma espécie de ouvidora e juíza de todos que se achassem prejudicados nas mais diversas questões do cotidiano, naquele tempo.
Todos que à ela recorriam achando-se prejudicados, eram amparados e defendidos nas contendas e questões gerais de justiça, - quando, foram chamados daí em diante:
Os Filhos da Viúva.
Hoje a viúva de Hiram continua vigilante, quando se faz presente na Egrégora de todas as Lojas Maçônicas.
Aos filhos amados em razão dos seus próprios méritos, ela os protege, os acaricia com suas mãos sedosas, leves, os incentivando em suas nas caminhadas Maçônicas; aos que perjuram, os que mantêm o orgulho profano e tentam usar a Maçonaria Universal como instrumento de ganhos puramente pessoais, pregando sectarismos e separações, - inclusive, achando-se superiores aos demais Irmãos Maçons, e não Maçons, ela atua no tempo do Grande Arquiteto do Universo, com rigor, de modo implacável, e, - suas mãos antes tão carinhosas e afáveis! 
Tornam-se! 
Tal qual as garras da Águia Bicéfala que carrega a espada da mais terrível e irreversível punição.

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas 33 º

Bibliografia: Colhi na Wikipédia as informações quando as citações Bíblicas.


















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