SECRETÁRIO DE RELAÇÕES PÚBLICAS DA UNILOJAS
- UNIÃO MINEIRA DE LOJAS MAÇÔNICAS INDEPENDENTES.
A crise ética e moral que estamos vivenciando está repercutindo negativamente lá fora. Com o acesso à internet e a força das redes sociais tornou-se impossível varrer toda essa sujeira para debaixo do tapete. O resto do mundo está sabendo de tudo.
A vitória de Rafaela Silva contra a lutadora da Mongólia, que resultou na conquista do ouro olímpico, serviu como motivo para uma “guerra” entre os apoiadores da Dilma e aqueles que se opõem ao governo petista. A coisa foi tão feia que repercutiu no exterior, conforme menciona o jornalista Mac Margolis (*) em artigo recentemente publicado no jornal The Japan Times.
Ao terminar a competição contra a lutadora da Mongólia, Rafaela, em vez de comemorar, caiu em prantos. Era um desabafo por todas as suas derrotas, tanto na favela em que foi criada como pelas humilhações que sofreu em Londres, por ocasião das Olimpíadas de 2012.
Em seu artigo, Margolis lembra bem que Rafaela empreendeu, ao longo de sua vida, uma tarefa de superação, tendo “convertido o seu pavio curto e sua propensão para brigas de rua em atividades esportivas”, e depois, com a prática do judô, chegou à glória olímpica.
Entretanto, o triunfo de Rafaela a converteu em um troféu. Um troféu disputado por facções em conflito, tanto de direita como de esquerda - uma guerra que foi deflagrada pela imprensa falada, escrita, televisiva e pelas redes sociais. Margolis denuncia em seu artigo: “Rafaela Silva: o dia em que Judô derrotou o Racismo". Esta foi a manchete de um jornal local logo após a luta, a qual serviu de referência para outros veículos da imprensa, acompanhados de uma enxurrada de insultos e ofensas raciais, como retaliação às humilhações que Rafaela recebeu após a sua desqualificação dos Jogos Olímpicos de 2012. “Ela nunca precisou de feminismo ou de quotas (raciais), fez tudo por seu próprio mérito”, defendeu um admirador conservador no Twitter.
A esquerda, magoada com o impeachment de Dilma e com as denúncias contra Lula, tentou de todas as formas tirar proveito da situação. A esse respeito, Margolis disse que ainda encontraram um uso bastante questionável para o triunfo de Rafaela – “uma oportunidade de última hora para tecer elogios ao PT e à presidente Dilma Rousseff, agora à beira do impeachment, pois, Rafaela Silva tinha feito seus treinamentos amparada por uma bolsa atlética, concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantida por Dilma Rousseff, a quem a judoca apoiou para reeleição em 2014.”
O pessoal da esquerda, na tentativa de tirar vantagem da situação, argumenta que o impedimento de Dilma “seria um golpe baixo contra os programas de ‘inclusão social’, os quais, se não fosse pelo problema de sua insustentabilidade fiscal, poderiam ser uma estratégia admirável, no sentido de se conseguir a igualdade de oportunidades que caracterizaram os anos Lula-Dilma.” , disse Margolis
Entretanto, esta é uma afirmação que não se sustenta, pois, a prevalecer este argumento, os Dilmistas empedernidos estariam desmerecendo Rafaela Silva, já que sua medalha seria mérito do governo petista que a patrocinou, e não da própria atleta.
Percebe-se que o processo politico tem girado em torno de interesses particulares. O que move os atores desse quadro é a defesa de suas ambições, de seus partidos e de seus lideres. Não pensam em punir os desonestos, a fim de que se possa acabar com a corrupção no setor público.
Margolis conclui que “esse foi o tipo de raciocínio invertido que transforma os altos cargos públicos do Brasil em uma feia competição pelos despojos partidários, ao invés de um debate de ideias sobre a melhor forma de servir o interesse público.”
(*) Com a sua base no Rio de Janeiro, o jornalista Mac Margolis escreve sobre a América Latina para a Bloomberg View. Ele era repórter da Newsweek e é o autor de "The Last New World: A Conquista da Fronteira na Amazônica."
Ao terminar a competição contra a lutadora da Mongólia, Rafaela, em vez de comemorar, caiu em prantos. Era um desabafo por todas as suas derrotas, tanto na favela em que foi criada como pelas humilhações que sofreu em Londres, por ocasião das Olimpíadas de 2012.
Em seu artigo, Margolis lembra bem que Rafaela empreendeu, ao longo de sua vida, uma tarefa de superação, tendo “convertido o seu pavio curto e sua propensão para brigas de rua em atividades esportivas”, e depois, com a prática do judô, chegou à glória olímpica.
Entretanto, o triunfo de Rafaela a converteu em um troféu. Um troféu disputado por facções em conflito, tanto de direita como de esquerda - uma guerra que foi deflagrada pela imprensa falada, escrita, televisiva e pelas redes sociais. Margolis denuncia em seu artigo: “Rafaela Silva: o dia em que Judô derrotou o Racismo". Esta foi a manchete de um jornal local logo após a luta, a qual serviu de referência para outros veículos da imprensa, acompanhados de uma enxurrada de insultos e ofensas raciais, como retaliação às humilhações que Rafaela recebeu após a sua desqualificação dos Jogos Olímpicos de 2012. “Ela nunca precisou de feminismo ou de quotas (raciais), fez tudo por seu próprio mérito”, defendeu um admirador conservador no Twitter.
A esquerda, magoada com o impeachment de Dilma e com as denúncias contra Lula, tentou de todas as formas tirar proveito da situação. A esse respeito, Margolis disse que ainda encontraram um uso bastante questionável para o triunfo de Rafaela – “uma oportunidade de última hora para tecer elogios ao PT e à presidente Dilma Rousseff, agora à beira do impeachment, pois, Rafaela Silva tinha feito seus treinamentos amparada por uma bolsa atlética, concedida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mantida por Dilma Rousseff, a quem a judoca apoiou para reeleição em 2014.”
O pessoal da esquerda, na tentativa de tirar vantagem da situação, argumenta que o impedimento de Dilma “seria um golpe baixo contra os programas de ‘inclusão social’, os quais, se não fosse pelo problema de sua insustentabilidade fiscal, poderiam ser uma estratégia admirável, no sentido de se conseguir a igualdade de oportunidades que caracterizaram os anos Lula-Dilma.” , disse Margolis
Entretanto, esta é uma afirmação que não se sustenta, pois, a prevalecer este argumento, os Dilmistas empedernidos estariam desmerecendo Rafaela Silva, já que sua medalha seria mérito do governo petista que a patrocinou, e não da própria atleta.
Percebe-se que o processo politico tem girado em torno de interesses particulares. O que move os atores desse quadro é a defesa de suas ambições, de seus partidos e de seus lideres. Não pensam em punir os desonestos, a fim de que se possa acabar com a corrupção no setor público.
Margolis conclui que “esse foi o tipo de raciocínio invertido que transforma os altos cargos públicos do Brasil em uma feia competição pelos despojos partidários, ao invés de um debate de ideias sobre a melhor forma de servir o interesse público.”
(*) Com a sua base no Rio de Janeiro, o jornalista Mac Margolis escreve sobre a América Latina para a Bloomberg View. Ele era repórter da Newsweek e é o autor de "The Last New World: A Conquista da Fronteira na Amazônica."
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