Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

OS MISTÉRIOS DA MAÇONARIA.



Desde a antiguidade, desde o princípio de nossa civilização, o ser humano, sempre se deparou com verdadeiros enigmas, que, - ou lhe aguçaram os sentidos na expectativa de entende-los, compreende-los e resolve-los de forma a que lhe trouxessem melhores condições de sobrevivência, ou então, tais mistérios, o assustaram, quando amedrontado, quedou-se, escondeu-se, abalado com medo, inclusive da morte.
Os mais fortes impetuosos e inteligentes sobreviveram, venceram todas as agruras, os medos, os inimigos e nos legaram nossas raças e etnias.
  Porque em dado momento, o homem ainda selvagem, inculto, exposto a todos os perigos que o mundo natural lhe impunha enfrentar; o conduziu à uma íntima indagação, - perante o silencio majestoso da natureza, contemplando o céu, a abóboda celeste, perguntou-se, - quem é o autor de todas estas coisas que me permitem viver aqui neste mundo de tantas maravilhas incógnitas, belas, e, ao mesmo tempo tão inóspitas?
Contrito, o pequeno ser, curvou-se prestando um sincero culto ao Ente Supremo, Criador do Mundo! O Grande Arquiteto do Universo!
Os mistérios que a Maçonaria sempre tentou desvendar, começam exatamente nesta momento, quando o homem acreditou com humildade e sincera convicção que, apesar de ser mais inteligente que os demais seres que habitavam com o ele o Planeta Terra, ele, o homo sapiens, nada seria sem que, tivesse a permanente companhia: Do ar, - o sopro fundamental da vida, inclusive planetária; da terra firme, - o amparo e a firmeza para os seus pés; da água, - para lhe lavar das impurezas corporais mentais e para a hidratação do seu corpo; e o fogo para, - lhe purificar o espírito e lhe iluminar nas sendas escuras do caminho a ser percorrido, e, ainda para lhe aquecer, inclusive, para que pudesse manter a sua temperatura interna orgânica.
Portando, para a minha modesta visão, compreensão e entendimento, - os Quatro Elementos da Natureza acima citados, representam, todo o princípio do arcabouço, do sustentáculo Simbólico que a Arte Real nos apresenta como estímulo permanente pela busca das Ciências provindas de Deus, O Supremo Criador de todas os mundos e de todas as coisas.
Neste contexto, encontramos o Simbolo da Morte!
Simbolizada na horrorosa Caveira!
Assustadora aos profanos, aos que vivem no mundo, embalados por convicções imediatistas que, - pensam em seus devaneios, há! 
A morte? 
- Tenho todo o tempo do mundo, demora pra chegar!
Vou viver muito! 
Tenho muito que aproveitar, gozar, e me consumir nos meus gostos e prazeres pessoais!
Na Maçonaria, a Caveira surge simbolicamente para lembrar, -  porque vem de encontro ao Irmão neófito, para lhe evidenciar, - a temporalidade da vida!
Vem lembrar que, após o desencarne, a ossada permanece inalterada, após a putrefação do corpo das vaidades, do corpo dos prazeres sem controle, das ambições da posse, inclusive daquilo que nunca pertenceu a quem por maldade dela se apossou, sem respeito aos direitos alheios, sem respeito ao Criador!
A Caveira surge de início, num simbolismo aterrador, assustador!
Justamente para lembrar que na Terra todos são absolutamente iguais!
A Caveira se relaciona no Livro da Lei, a Bíblia Sagrada, na parábola do homem que, - vendo o seu celeiro completamente cheio dos cereais que a farta colheita lhe proporcionou, falou em alta voz:
Regala-te alma minha!
Viva com abundância e prosperidade!
Eis que, surgiu ali um Anjo, - lembremos da Escada de Jacó; que, o Anjo, o Mensageiro, descendo até ele, - lhe sentenciou:
Louco!
Hoje mesmo! 
O Senhor teu Deus decretou tua partida deste mundo!
A imagem que ilustrei o presente texto, apresenta também, as romãs, símbolos da união fraterna de todos os irmãos maçons!
O pão, simboliza todos os alimentos que nutrem o nosso organismo biológico.
A uva símbolo do vinho capaz de alegrar o coração, sempre que houver moderação.
O Livro da Lei de Deus!
O Livro que deve reger a vida dos maçons e não maçons cristãos em nosso País!
Porque, estamos todos aqui, vivendo, num planeta tão azul!
Tão bonito, tão harmônico, tão igual, porém, se visto apenas lá do espaço sideral, lá tão ao longe!
Pelas lentes dos satélites artificiais que, - retratam nos dias de hoje, o mundo que tanto sonhamos e desejamos seja:
Um mundo de Paz, de Igualdade, de Fraternidade e Liberdade!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º













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