Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

O TESOURO OCULTO NA MAÇONARIA.



John desde menino, tinha uma grande curiosidade em conhecer a Maçonaria, pois, a casa dos seus pais onde se criou, ficava bem próxima de um Templo Maçônico. Ele via os carros que estacionavam em frente, quando observava, às vezes escondido, os homens que adentravam naquele ambiente fechado, tão misterioso, cuja aparência exterior tinha um aspecto diferente, onde ficava bem evidente na parte superior um triângulo e no seu interior um olho e logo abaixo dele, um esquadro e um compasso, e ainda duas colunas sustentando ó pórtico de entrada.
Quando John Marcus chegou a maior idade, ainda morando ali, perguntou ao seu pai, - o quê? Fazem estes maçons? O pai, um tanto surpreso lhe respondeu, - filho nunca me interessou em saber o que fazem, porém, são homens ricos, poderosos, devem guardar um tesouro no interior desse local, pois, durante os anos que moramos aqui, observei que, alguns que aí ingressam, chegam de início em carros modestos e têm uma aparência simples, e, com o passar do tempo, se apresentam ali, com carros de luxo, pessoalmente, transmitem a sensação, a impressão, de riqueza e opulência.
O jovem John Marcus, que era ambicioso, muito embora, vivesse bem, pensou, e, em voz alta declarou, - vou ter que descobrir um jeito de me tornar maçom!
Uma noite em que se realizava uma Sessão, o jovem ficou espreitando do interior da sua casa, quando, viu que dois ladrões tentavam furtar um carro, aí, com cautela, saiu pra fora, e meio escondido, deu um grito: vou chamar a polícia! Os ladrões se evadiram dali e o jovem viu que um maçom, certamente alertado pelo alarme do carro, havia saído do Templo, para ver o que estava acontecendo. 
O jovem não perdeu tempo. 
Apresentou-se, explicando que morava ali na casa em frente, e foi logo dizendo, - o quê precisa fazer para ser um maçom?
O maçom o acolheu com muita simpatia, e disse, - deste uma prova de coragem, meu jovem, vou te fazer uma vista e aí, te convido para que sejas meu irmão.
O jovem, havia noivado e pretendia casar; contou, então, o ocorrido à sua noiva e aos seus pais; afinal, ele havia se formado, tinha uma profissão e casando constituiria a sua família, e ainda, sendo um maçom, teria a grande oportunidade de ser rico e poderoso!
A sua Iniciação aconteceu!
Puxa vida! Ele tinha que morrer para o mundo profano!
Na verdade, ele havia aceitado de livre espontânea vontade, todas as condições que lhe foram apresentadas, mas, - onde estava o tesouro?
Ele teria que desbastar a pedra bruta, até que ela quebrasse em pedaços, para que ele encontrasse uma pedra preciosa, uma jóia de grande valor?
Como era persistente, e ninguém havia falado sobre o tesouro que haveria de receber, continuou frequentando a Loja com assiduidade.
Passado um pouco mais de sete anos foi exaltado Mestre Maçom!
Agora sim!
Pensou ele, - vou finalmente, descobrir o meu tesouro!
Porque, tem um mistério, eu aprendi e estou aprendendo sempre com a Maçonaria, mas vejo alguns maçons tão poderosos, tanto na Arte Real como no mundo profano, que agem de modo contrário aos sãos princípios maçônicos; será que fizeram um pacto com o diabo? Lá nos chamados altos graus? Pois, aprontam, corrompem, caluniam, não têm respeito pelas leis maçônicas e pelas leis que vigoram em nosso País, e, nada lhes acontece, porque lhes importa é o poder que as grandes fortunas propiciam.
O agora, Mestre John, resolveu conversar sobre o assunto com seu padrinho que, ouvindo-o, de início, ficou surpreso com a dúvida do seu amado afilhado.
Então, lhe respondeu, - meu Mestre John, a Maçonaria é composta, formada, em suas fileiras, em seu quadro de obreiros, por seres humanos. 
Qual o ser humano é perfeito?
Todos têm o livre arbítrio, quem adquire conhecimentos, faz as suas próprias escolhas de modo inteligente e racional, porém, quando é egoísta e vaidoso, desconhece, não pratica nada daquilo que aprendeu e aprende maçonicamente; o mundo terreno, profano, é fantasioso e ilusório. 
Quem acredita apenas na vida presente, vive a materialidade, apenas dizendo que acredita em Deus, porém, vive sem saber o valor imensurável da vida fraterna, e quando auxilia alguém, o faz apenas quando antevê alguma vantagem futura. Estes, maçons são pobres! 
Porque toda a fortuna é instável e se transfere à outras mãos.
O diabo é sinônimo de miséria, contendas, violência e exploração dos mais fracos e ainda ignorantes.
Portanto, lembra-te do rei Salomão que pediu a Deus, Sabedoria!
O tesouro que desejas te é, e sempre será concedido por Deus, o Grande Arquiteto de Universo!
Este tesouro é imperecível, terás alegrias sempre renovadas, tua família será sempre abençoada; serás sempre admirado e amado pelos teus irmãos maçons, e lá no mundo profano, teus exemplos serão observados e seguidos por todas as criaturas de boa vontade que desejam progredir honestamente, com amor ao próximo e com amor a Deus!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º

















  


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