Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

O USO DA BENGALA E O SER MAÇOM.

A bengala no passado foi um símbolo de poder.
Somente os nobres tinham o privilégio de ostentar suas bengalas, nas ruas, festividades, havia muitos formatos, ornamentadas com ouro e pedras preciosas.
 Hoje em dia a bengala tem o seu uso destinado para auxiliar os passos daqueles que têm deficiências físicas, com dificuldades de locomoção; serve também, como orientação aos deficiências visuais, quanto o ao caminho à percorrer. 
Tal objeto, tem suas origens quando os primeiros seres humanos, usando um pedaço de madeira ou lasca de pedra, apropriadas, descobriram a alavanca que lhes serviu para que pudessem deslocar ou elevar pedras de grande tamanho. Nesse aspecto, à partir do grau II, os maçons conhecem a simbologia da alavanca.
E a bengala?
No Rito Escocês Antigo e Aceito, o qual, sempre estudo buscando conhecer melhor, de acordo com as suas variadas edições, não encontramos nada que se refira à bengala como um símbolo maçônico.
Mas, me permito fazer uma analogia, lembrando que, maçonicamente, num sentido positivo a bengala pode representar para o maçom, o apoio e a sustentação que sempre terá na busca contínua pelo aprendizado que o conduzirá ao conhecimento e à sabedoria, através do Ritual pertinente ao grau ao qual, pertence no momento, para que, - verdadeiramente encontre nele, os Fundamentos, os Princípios e as Leis que regem a Maçonaria, pois muitos se perdem em leituras, estudos e citações estranhas à Arte Real, neste aspecto, tem sido comum que a gente encontre figuras, símbolos, graus, que, devem pertencer à outras Ordens, ou, ao misticismo e ao ocultismo.
No aspecto negativo, a bengala representa o maçom que, - ainda, se apoia na vaidade, no orgulho, e nas convicções profanas, que, teimosamente, tenta manter, tanto na Oficina de Desbaste da Pedra Bruta, como também, nas suas demais atividades laborais e familiares.
A bengala como um objeto material, inexiste, quando os irmãos presentes no Templo da Virtude, não tenham carências e limitações físicas de locomoção, porém, é bem visível quando o ser maçom, se apoia, além daquilo que já citei, se apresentando sempre pronto para criticar aos seus irmãos, para dar opiniões diferentes, contrárias ao que for determinado. Entretanto, não participa no cumprimento dos seus deveres perante a Irmandade.
Todos somos imperfeitos!
Humildemente, supliquemos ao Grande Arquiteto do Universo, que nos faça melhores buscadores da verdade e que, sejamos benevolentes, tolerantes, pacíficos, e, assim, - sejamos pedras polidas para a construção do Templo da Fraternidade capaz de abrigar em seu Seio, toda a Humanidade.

Ir .'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º 










Share this:

JOIN CONVERSATION

    Blogger Comment
    Facebook Comment

0 comentários:

Postar um comentário