Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

VERIFICAI QUEM BATE!



Quem bate! 
Espera o sinal que vem do interior do Templo.
E, quem bate à porta do templo do coração de um maçom?
A pergunta acima, nos conduz à outra pergunta:
Será que a maior virtude que o maçom possa conquistar, estamos sinceramente praticando, - o amor caritativo ?
  Porque a Maçonaria Universal não faz distinção de raças, credos religiosos, posição social, cultural, porque, os maçons rendem Glória ao Grande Arquiteto do Universo, Deus, o Supremo Criador de todos os mudos e de todas as coisas.
 Todos sabemos que a Maçonaria Universal tem seus seus Princípios e Leis! 
Tem Ritualísta e Liturgia, próprias.
E, tal fato, A distingue sobremaneira, de todas as demais sociedades, empresas, entidades filantrópicas e religiosas, enfim, todas as agremiações humanas que trabalham, cada uma delas, de acordo com suas próprias diretrizes, estabelecidas em seus estatutos.
Enquanto, as antigas sociedades, com o decorrer o tempo, deixaram de existir,  a Arte Real e Seus Augustos Mistérios, continua, sobrevive, apesar de todas as perseguições sofridas no passado, de todas as mudanças que a modernidade foi impondo, através dos avanços tecnológicos, científicos, comportamentais; inclusive, também, quanto às imperfeições dos seus membros, pois todo o maçom é um ser humano, e como tal, sendo imperfeito, precisa se sujeitar de livre e espontânea vontade, ao aprendizado maçônico, que, postula,  - todo o maçom, precisa de humildade, para aceitar e praticar tudo que lhe é transmitido, de acordo com o grau que no momento pertença.
Precisamos parar um pouco, em nosso tempo corrido, atribulado, pois todo o maçom aprende a dosar, medir, bem, seu próprio tempo.
Precisamos adentrar solitariamente, silenciosamente, em nossa própria Câmara de Reflexões, interior!
Batendo à porta do nosso pensar racional, mental, para, mais adiante, ingressarmos  no emocional cordial, que, o nosso coração, mestre dos nossos sentimentos, irá nos conduzir pelo caminho da paz, a mãe da serenidade, quando, entenderemos o valor do conhecimento do infinito amor, que é o portal capaz de nos conduzir de forma segura, tranquila e sem pressa, até o Trono da Sabedoria.
Porque se a Maçonaria Universal fosse apenas um amontoado de leis, ritualísticas e liturgias, e ainda houvesse potências maçônicas e suas notáveis autoridades a ditar normas e procedimentos exclusivistas, estranhos, sectários, aos sãos princípios, certamente, já teria sucumbido sob o abalo das vontades exacerbadas por caprichos, vaidades, orgulho e prepotência, ainda, tão profanos!
A Maçonaria Especulativa completará este ano, no dia vinte e quatro de junho, trezentos anos!
Houve, na infinitude do tempo, a Maçonaria Primitiva, em outro tempo a Maçonaria Operativa, hoje, a Maçonaria Especulativa que, acolheu, aceitou em seu seio, homens, livres pensadores, que conseguiram sintetizar, unir, ideias altruístas e positivas, - buscando tornar feliz a humanidade.
 E, agora?
Quando vivemos um tempo em que se privilegia os Tratados de Amizade e os Mútuos Reconhecimentos, entre Potências, tanto no aspecto vivido num país, como o Brasil, como também, quanto a poderosa Glui-Grande Loja da Inglaterra, que se julga capaz de definir qual a Potência, ou as Potências situadas nos mais diversos continentes da terra, que, podem ou não, ser consideradas Regulares, inclusive tachando de Espúrias as que, não se sabe os porquês, não são merecedoras de pertencer ao seu seleto, estreito e discrimanador, grupo de maçons.
No traçado dos ângulos retos do esquadro, e, também na infinitude da dimensão dos círculos do infinito que a Maçonaria Universal sempre simbolizou, apregouou; vivemos, entretanto, um traçado disforme, desengossado, avesso, inverso, às antigas tradições simbólicas, comportamentais, maçônicas, que, com tantas dificuldades e sacríficios foram duramente mantidas, até os dias de hoje, porque são fundamentos  importantes e verdadeiros, para que a Maçonaria continue seu inigualável Trabalho de proporcionar ao homem maçom, o seu próprio aperfeiçoamente pessoal, no contínuo desbaste de sua Pedra Bruta.
Como maçons, quando alguém bater à porta dos nossos corações, precisamos acolhe-lo com respeito, carinho e atenção.
Caso seja, um profano desejando o seu ingresso na Maçonaria, cordialmente, observemos suas intenções e qualidades, sem alardear mistérios, sem falsas promessas, pois o seu ingresso depende também da vontade dos irmãos maçons que compõem a nossa Oficina de Trabalho.
Caso seja, um irmão maçom que bate à porta dos nossos corações, será que importa, à qual potência maçônica ele pertença?
Porque, potências maçônicas não reconhecem maçons!
Quem reconhece um irmão maçom, é, sempre será, outro irmão maçom.
Ou a Universalidade da Maçonaria é mantida, melhorada e aperfeiçoada, ou seremos maçons desgarrados, perdidos nos labirintos da obscuridade, da ignorância, da perfídia e dos erros, e, desta forma, - que legado deixaremos às futuras gerações?

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas 33º
 
 
   



 








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