QUANDO ATIRAMOS UMA PEDRA NUM IRMÃO MAÇOM, ESTAMOS ARMANDO OS INIMIGOS VISÍVEIS.

Não deveria, mas, infelizmente, acontece!

Porque, maçonicamente, ninguém tem o poder de atirar a primeira pedra, nenhuma pedra!

Um irmão maçom, que hoje já se encontra no Oriente Eterno e que me transmitiu muito dos seus preciosos conhecimentos, sempre muito sábios, fruto de sua longa carreira maçônica, me falou certa vez, enfaticamente, quando me visitava nas tardes de sábado ou de domingo, para sorvermos um gostoso chimarrão, - somos ainda bem poucos, em relação ao número de pessoas em nosso viver no mundo profano, é de todo injustificável um maçom querer ferir profanamente, atingindo com críticas maldosas e até caluniosas um seu irmão maçom.

E, na oportunidade justificou: A Maçonaria tem ferramentas próprias.

Cada oficina de trabalho constituída é soberana e independente em suas decisões de acordo com seus estatutos, com seu regimento interno, sempre de acordo com os princípios e leis que norteiam a Maçonaria Universal, e, por isso, não pode se omitir, precisa ter organizado e pronto para atuar, examinar e julgar, um eventual conflito entre irmãos, através do tribunal maçônico. Quando eventualmente, não encontra uma solução justa e perfeita é mister que a Potencia, à qual, a Loja esteja filiada, deva ser comunicada, para, que também, com o seu tribunal, julgue, tome uma decisão definitiva, punindo o culpado ou os culpados, tudo isso dentro do mais rigoroso silencio, perante o mundo maçônico e princialmente, perante o mundo profano; mesmo que a decisão tomada, determine a perda de muitos irmãos desobedientes e ainda desconhecedores dos sãos princípios da Arte Real.

Sempre digo, é de todo lamentável, quando vemos expostos na mídia, em grupos abertos aos não maçons, denúncias, mesmo que sejam verdadeiras, atingindo grandes personalidades maçônicas, inclusive, grãos mestres da potência mais antiga e tradicional em nosso país.

Atirar pedras, qualquer um pode atirar!

Reparar os estragos? 
Poucos sabem usar a trolha, para devolver às paredes do Templo da Virtude, a sua beleza simbólica esotérica, tão significativa, tão valiosa, pois, é justamente ali, que, aprendemos, adquirindo conhecimentos, e dando Glória a Deus, o Grande Arquiteto do Universo, dono, possuidor, Senhor da Infinita Sabedoria!
Exemplos dignificantes, devem partir em primeiro lugar, de quem está no topo, no comando da hierarquia maçônica!
A Maçonaria precisa continuar secreta, não só nos quesitos: palavras, toques e sinais, pois os inimigos gratuitos, os que pretendem ver o povo sempre envolto pelo obscurantismo, pela ignorância do saber, pelo desconhecimento do valor imprescindível da liberdade do pensamento, nos acusam de delitos que jamais cometemos, inventam estórias assustadoras ao menos avisados, nos acusando de satanistas, de agentes do mal.
Somos maçons, porém somos seres humanos!
E, como tal, temos todos virtudes e defeitos.
Precisamos de Humildade, compreendendo que desavenças, desentendimentos entre irmãos, têm que ser resolvidos pelos meios já citados, que, a Maçonaria nos apresenta, de um modo sem igual.
Ah! Mas, existe uma maioria que, apenas ostenta luxuosos aventais, vive o poder pelo poder, tendo atitudes completamente avessas, contrárias ao Ideário Maçônico. 
Quanto aos maus maçons, o tempo, senhor da verdade e da razão, sob o duro impacto do Olho Onividente, não tenhamos dúvidas!
Os julgará!
Se, assim, não fosse, a Maçonaria já teria sucumbido, desaparecido, tal qual, outras ordens secretas que, nos dias de hoje são apenas lembradas, por bem poucos, praticamente por ninguém.
Façamos a nossa parte.
Quando alcançarmos o dom de espargir bons exemplos e virtudes, aí sim!
Estaremos trabalhando para tornar feliz a humanidade!

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º

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