Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

É COMO O ÓLEO PRECIOSO QUE DESCE SOBRE CABEÇA...



A noite, alguns momentos especiais, nos propiciam a oportunidade de um mergulho solitário, no oceano da paz e da tranquilidade.
O espírito é livre, tem o dom de viajar, além das paredes do local que abriga o corpo mental biológico.
O esquadro com seus ângulos retos é utilizado nas medições que possibilitam os traçados, as delimitações e os desbastes aperfeiçoadores que acontecem no mundo terreno; enquanto, o compasso permite o traçado do círculo infinito da expansão do conhecimento, quando a lente da visão puramente humana, ainda tão limitada, seja ampliada com boa fé e boa vontade, para que atinja a visão espiritual da imensurável grandeza do universo.
O Livro da Lei, a Bíblia Sagrada, encerra em seu conjunto, os livros que compõem o Antigo e o Novo Testamento, onde encontramos, preciosas lições, ensinos e fundamentos, que nos incentivam conhecer as Leis de Deus, para que de degrau em degrau, caminhemos, ritualisticamente, em direção do Trono da Sabedoria para a Glória do Grande Arquiteto do Universo!
Me sentindo em paz, comigo mesmo e com todos os meus irmãos maçons presentes em todo o Planeta Terra, inclusive, com os que têm me prestigiado com as leituras dos meus textos aqui publicados; senti vontade de expressar a minha imensa alegria por um dia ter sido iniciado nos Sagrados Mistérios da Maçonaria.
Irmãos que me acolheram, no ambiente fraterno do Interior de Templo, com tantos movimentos, com tantos desafios que, no escuro da minha ignorância daquilo realmente acontecia, significava; e, que, incitava a minha vontade de persistir até o fim, para que, recebendo a Luz, eu me tornasse um maçom, e pudesse ir adiante buscando o conhecimento da Arte Real.
Hoje entendo melhor, sobre o Óleo Precioso que, diariamente desce também sobre a minha cabeça!
Porque é bom e agradável, quando os irmãos convivem em união.
Entendo, em minha maneira de pensar, como maçom especulativo, que o Óleo Precioso, - é a Sabedoria que continua sendo prodigalizada, descendo dos Altos Páramos Celestiais, sobre nossas cabeças,  tal qual registra o salmo 133, quando cita, que, - desce sobre a cabeça, pela barba de Arão, até a orla dos seus vestidos.
A nossa cabeça precisa se manter aberta ao conhecimento.
A barba naquele tempo foi um símbolo de hombridade, austeridade e honradez, hoje, precisamos ser austeros conosco mesmos, honrados perante nossas consciências e perante todos os maçons e não maçons.
Porque, calúnias e difamações acontecem, infelizmente, até no meio maçônico. 
As orlas de nossas vestes, representam as nossas vestes maçônicas, que precisam ser mantidas brilhantes, sem nódoas de orgulho e soberba; pelo nosso zelo,  pelo nosso cuidado, pelo nosso desejo de novos aprendizados, com boa receptividade, com humildade e amor pela Maçonaria, e, assim, por todos os nossos irmãos maçons, mesmo que tenham havido no passado, alguns desentendimentos, porque, temos a nossa régua de 24 polegadas, que sempre nos permitirá medir, calcular, inclusive, as distâncias que devam ser mantidas, com a certeza de que o perdão é fundamental, e que Deus é o Supremo Arbitro de todos os mundos e todas as coisas, e assim, somente Ele é Justo e Perfeito.
Desta forma na infinitude do tempo, aparadas as arestas das nossas imperfeições mundanas, profanas, todos nos reconciliaremos, porque momentaneamente somos tão diferentes;  física, mental e espiritualmente.
Desta forma, precisamos ser indulgentes, temperantes, tolerantes, benevolentes.
Precisamos ouvir mais e falar menos.
Precisamos ser empáticos, sempre procurando sentir o quê, o outro sente.
Precisamos de humildade para cumprimentarmos o Olho Onividente, para que sejamos realmente acolhidos pelo Infinito Amor do Grande Arquiteto do Universo!
Viva a Maçonaria Universal que é a Mãe de todos os homens e mulheres, livres e de bom costumes!


Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'.I.'. 33º 






























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