Bode

Adormecido

Aos homens livres e de Bons Costumes

A ESCADA DE JACÓ E A RICA SIMBOLOGIA MAÇÔNICA


A Maçonaria Universal contém em seus postulados, fundamentos oriundos da história espiritual hebraica, contidos no Velho Testamento do Livro da Lei, - a Bíblia Sagrada,  e que, são básicos e são citados, estudados, e praticados em seus Graus Simbólicos e nos Altos Graus ou Filosóficos.
No dia 15 de junho do ano 2016 da E.'.V.'. publiquei aqui no blog, um texto fazendo referência às crenças e as que têm em seus princípios espirituais, outros livros Sagrados, como: o Islamismo que tem o Alcorão; o Budismo tem o Canone Pali; o Bramanismo tem o Vedanta - predominante na Índia; o Sikhismo é monoteísta e tem Guru Grandt Sahib, o senhor Mestre do Livro e o Livro Sagrado; o Zoroastrismo tem a crença contida no Livro Zarastuta originado na Pérsia e que se estendeu até a Grécia; O Taoísmo tem o livro Teoria dos 5 Elementos, Alquimia e o Culto aos Ancestrais, como Livro Sagrado.
Desta forma, sinceramente, desconheço, embora tivesse tentado descobrir através de pesquisa na internet, qual o rito, ou os ritos que  são praticados nos Países que não adotam os princípios da crença Hebraica e Cristã.
Então, como o presente blog é lido nos mais diversos Países do mundo, agradeço desde já, caso,  Irmãos Maçons que residam nos Orientes citados, possam nos informar qual o Livro da Lei permanece no Ara, e quais os ritos que são praticados em seus Templos.
Justifico tal pedido, porque somos maçons e conservamos conosco, a fidelidade aos juramentos feitos, porém, conhecer, saber, deste procedimento, sem dúvidas nos ajudará, no sentido da obtenção do conhecimento.
Voltando ao tema do presente texto, a Escada de Jacó, que, é sem dúvidas, um rico simbolismo dualístico, certamente, nos convida à uma reflexão.
Jacó tinha um irmão gêmeo, Esaú, ambos bem diferentes, e os dois eram filhos de Isaac e netos do patriarca Abraão.
Esaú representa o símbolo da Força que sustenta.
Esaú e Jacó eram filhos gêmeos de Isaque e Rebeca. O pai, Isaque, gostava muito de Esaú, porque era bom caçador e trazia coisas boas para alimentar a família. Mas, Rebeca, a mãe, gostava mais de Jacó, porque era um menino quieto bem comportado.
Eis aí, a mulher, a mãe, representação da Beleza.
Daí, certo dia, aconteceu algo que fez Esaú zangar-se muito com seu irmão Jacó. Havia chegado o tempo em que Isaque devia abençoar o filho mais velho. Já que Esaú havia nascido primeiro que Jacó, ele esperava receber essa bênção. Mas, Jacó enganou ao seu pai Isaque, fingindo ser Esaú e recebeu a benção de seu pai.
Depois, quando Esaú soube disso, ficou tão zangado com Jacó, que prometeu mata-lo.
Quando Rebeca soube disso, ficou muito preocupada, e argumentou e convenceu o seu marido, que Jacó deveria casar com uma moça de Batuel, em Harã e desposasse uma das filhas de Labão, que morava distante dali.
Jacó obedeceu ao seu pai, e foi nesta viagem que aconteceu o sonho com a Escada pela qual os anjos subiam e desciam do céu.
Observamos a dualidade!
A Força e a Beleza.
Porém, quero salientar aqui a Vontade e a Sabedoria de Deus, o Grande Arquiteto do Universo que, - escolheu a Jacó!
Quando, Jacó enganou ao seu irmão, enganou ao seu pai, sempre se absteve das tarefas mais pesadas e difíceis, e, mesmo de caráter fraco, foi o escolhido!
Qual terá sido de parte do Supremo Arbitro de todos os mundos e de todas as coisas, a razão desta escolha?
Humildemente acredito, que,  escolha recaiu sobre Jacó, porque ele tinha qualidades ainda embrionárias que, somente, mais tarde demonstraria, de forma evidente, quando agiu com fidelidade a Deus, e foi um baluarte na manutenção e na expansão da crença hebraica, tão viva e tão forte até os dias de hoje.
Tal fato nos recorda como somos imediatistas!
Julgamos apenas pelo passado e pelo presente,  não temos nenhuma visão real do futuro!
Caso julguemos um profano usando a bola preta da condenação, determinando, que, ele não possa pertencer e conhecer, aprender e praticar os Augustos Mistérios, será que, a nossa decisão será justa e perfeita?
Tenho a honra de ter conhecido um irmão maçom, que é um dos fundadores da primeira Loja Maçônica aqui no Oriente de Chapecó-SC; aprendi muito com ele, que, em certa ocasião me falou: Todo o profano que tem interesse em ser maçom, merece a toda a atenção, embora saibamos que temos de observar certos princípios, porém, se um irmão o indicou, é porque o profano tem seus merecimentos.
E, concluiu dizendo, - é preciso compreender que ninguém se torna maçom por mero acaso, porque, se está tendo esta oportunidade, então, acima de tudo, o Olho Onividente já o escolheu.
Da minha parte, acredito que, o piso mosaico em sua perfeita simetria e alternância dualística, nos seus quadriláteros brancos e pretos, rodeados pela orla dentada, conclamam nossas mentes e nossos espíritos, para que entendamos a virtude da fraterna união, capaz de reparar, trolhar, as imperfeiçoes das nossas pedras, ainda brutas, mas, que, mesmo assim, uma das pedras deste mundo, serviu de travesseiro para que Jacó, tivesse o sonho revelador, e, depois untando a pedra com óleo, consagrou-a para que ali fosse erigido um Templo!
Ser maçom é uma dupla responsabilidade, - perante Deus, o Grande Arquiteto do Universo e perante os homens na Terra.
No Livro da Lei encontramos em Amós capítulo 7, versículos 7 e 8:
Mostrou-me também isto: eis que o Senhor estava sobre um muro levantado a prumo; e tinha um prumo na mão.
O SENHOR me disse: Que vês tu, Amós? Respondi: Um prumo. Então, me disse o Senhor: Eis que eu porei o prumo no meio do meu povo de Israel; e jamais passarei por ele.
Desta forma, as Leis de Deus são imutáveis e uma vez que nos é dado conhecê-Las, cabe-nos cumpri-las com amor fraternal, zelo e dedicação, pois ainda somos imperfeitos, não nos é possível discutir, contrapor, ou questionar a vontade do Supremo Criador.



Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33º











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