O Ideário da Arte Real é o de transmitir o valor imensurável da Tolerância em todas as ocasiões que permeiam nossas vidas, e, que nos desafiam constantemente, quanto a paciência, o saber ouvir, o saber falar, o saber tomar decisões.
Somos maçons!
Somos, entretanto, seres humanos!
Somos, porém, privilegiados pelos conhecimentos que adquirimos através do nosso estudo, da nossa prática diária e dos exemplos dos irmãos com mais idade maçônica que, nos instruem, tantas vezes, tão apenas com suas posturas harmônicas, tranquilas, serenas e até silenciosas.
Na verdade, ser tolerante, não quer dizer que sejamos coniventes com tudo aquilo que fira os bons princípios da moral e dos bons costumes.
Quando nos sintamos prejudicados lembremos da perfeita justiça do Grande Artífice do Universo, o Senhor de todos os mundos e de todas as coisas! Crendo assim, roguemos a Ele que nos prodigalize suas Inefáveis Bençãos nos protegendo de toda a maldade que, tantas vezes nos ameaça, e, que os nossos corações e as nossas almas, sinceramente, se acham prejudicados, injustiçados.
Humildemente, precisamos admitir que o cansaço, os compromissos assumidos, as eventuais contrariedades, muitas das quais, ferem o bom senso de qualquer um, de repente nos atingem e nos provocam reações pessoais, intempestivas, em nada condizentes com o modo de vida que desejamos ter na busca pela evolução gradual positiva e harmoniosa que Maçonaria nos oferece.
Na verdade, o trabalho do desbaste da nossa própria Pedra Bruta nos exige a força correta do braço da nossa vontade, firmada pelas nossas mãos, aplicadas sobre o estilete, pois, tanto a excessiva força, como a força diminuta, deixam de cumprir a perfeita é imprescindível função do labor que produz o nosso aperfeiçoamento pessoal, inclusive, quanto ao nosso humor, o nosso jeito de ser.
Não podemos nos habituar com desculpas, que tentem justificar atitudes iradas e grosseiras!
Lamentações, cobranças aos outros, culpando-os por tudo que não deu certo.
Irritações contantes pelo modo com que a vida nos tem se apresentado.
Queixando-se de tudo, até mesmo de Deus, o Supremo Criador!
Um maçom jamais pode considerar-se um vítima!
Porque o maçom sempre coloca em Deus a sua confiança!
Lembremos sempre que os nossos passos ritualísticos em Loja são obedientes, ordenados, não andam nem depressa, e nem devagar, nos revelando que a moderação, a firmeza e a constância são companheiras inseparáveis na vida de todos os maçons.
O avental símbolo do serviço em prol da fraternidade universal, nos recorda que a individualidade por si mesma nada é, porque cada um de nós maçons estamos interligados uns aos outros e desta forma nos auxiliamos mutuamente, colaborando de boa vontade no sentido de que todos os irmãos maçons se sintam confortáveis, tranquilos, confiantes, em todas as suas atividades seja na Oficina de Trabalho, seja lá fora no mundo profano.
É de todo lamentável, quando se busca um contato, seja pessoal, ou virtual, com um irmão maçom e o mesmo se mostre indiferente, ou intolerante, não nos permitindo muitas vezes até que manifestemos o motivo pelo qual desejávamos conversar.
Sempre digo que ser maçom é uma imensa responsabilidade!
Porque a Maçonaria Universal vive no presente através de cada um de nós.
Tive a honra de conhecer e conviver com verdadeiros irmãos maçons.
Assim como também, conheci alguns irmãos maçons, que fingindo humildade, apenas me deixaram tristes lembranças das suas vaidades e do orgulho que, não conseguiram ou não desejaram, si quer esconder.
Mas, sempre aprendi com todos os momentos que pratiquei Maçonaria!
Tudo que me serviu positivamente, guardo carinhosamente no meu coração.
Afinal, somos todos eternos aprendizes, e, assim sendo, haveremos de ser pacientes, tolerantes, fraternos, porque o Tempo passa rápido, e um dia seremos apenas lembrados por alguma coisa de útil que tenhamos conseguido ajudar a construir.
Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º
ABOUTME
Sobre mim.
0 comentários:
Postar um comentário