É POSSÍVEL O CONTROLE DOS PENSAMENTOS?

O cérebro humano emite ondas de pensamentos cuja duração em média é de apenas sete segundos, porém, estes pensamentos se sucedem ininterruptamente, desde o nascimento até o fim da vida, que, fatalmente acontece com a morte do corpo natural.

No emaranhado dos pensamentos, perdemos muitas energias, pois, recebemos nos dias atuais a todo instante, um sem número de informações, quando o nosso inconsciente vai armazenando todas elas, guardando-as para que possamos usá-las de modo útil e construtivo no futuro do nosso viver diário. Acontece que, tem informações inúteis, destrutivas, alienatórias, pois têm o objetivo de nos prender a conceitos, doutrinas, teses, teorias, filosofias, que, - visam nos escravizar tirando-nos o direito que temos do livre pensar.

Somos seres pensantes, e desta forma, precisamos convir, que, - neste aspecto somos trinos, pois, temos o inconsciente, o subconsciente e o consciente.

O inconsciente já me reportei quanto a função que exerce, e ainda que  ele é o recipiendário, reside na sede da alma que é eterna e guarda todas as vivências e aprendizados; o subconsciente é o nosso, digamos, lado dualístico, por onde somos alertados contra perigos e enganos, por exemplo, quando vamos atravessar uma rua, somos avisados, - cuidado, olhe bem, para que não sejas atropelado. Quando alguém começa a temer o desconhecido, permanecendo no mosaico do escuro da treva, deixando de dar o passo à frente, emergindo na negatividade da crítica malsã, do não posso, isto ou aquilo está errado, está tudo errado! Sendo um ser maçom, precisa fazer uma boa reflexão.

Porque, quando fomos Iniciados nos Augustos Mistérios, morremos para o mundo profano, porém, apenas desvestimos parte da roupagem profana intelectual mental que usávamos, pois, o ato simbólico iniciático não apaga de vez todos os conceitos profanos que fomos incorporando ao nosso viver, como a obtenção de maiores ganhos materiais e profissionais, dentro de uma competitividade onde impera o ter que ser bem sucedido, ser um vencedor a qualquer custo; também, que a nossa verdade é a verdade, sem dar a devida atenção ao que de fato acontece em nosso cotidiano em nosso derredor.

O ser maçom é o ser consciente de que precisa aprender sempre!

O ser maçom busca a positividade do fraterno amor.

O ser maçom cuida da sua própria vida no sentido de ser rígido consigo mesmo e indulgente com as falhas alheias, porque já compreendeu que todos os seres humanos são diferentes tanto física como mental cultural e espiritualmente.

O ser maçom usa os objetos simbólicos que já lhe foram disponibilizados, inclusive, a régua de vinte e quatro polegadas, que lhe permitirá organizar o seu dia, elencando as suas prioridades e assim, seguramente, evitará a confusão mental, a pressa, a perda de tempo, pois, desta forma, terá um melhor controle dos seus pensamentos, palavras e atitudes.

O ser maçom tem na humildade e na temperança as suas pernas para prosseguir adiante, sem vacilações, sem pensamentos oscilantes, vagos, obscuros, que, - acabarão por fazê-lo perder-se pelos escuros caminhos, escabrosos, da desilusão, do desengano e do abandono.
O ser maçom busca a Sabedoria que provém do Grande Arquiteto do Universo, que, no Interior do Templo da Virtude, nos conclama:
Permaneçamos em silêncio, preparando-nos para a Fraterna União que nos unirá não apenas pelas nossas mãos e pés, mas, também, focados, inteirados, pela Luz da Sabedoria que, - nos fará ver, amar e sentir! 
Além dos horizontes da materialidade.

Ir.'. Orlei Figueiredo Caldas M.'. I.'. 33 º

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